quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Eletricidade Wireless, fique por dentro desta novidade.

Já imaginou sua casa totalmente sem fios? Fazendo jus ao que se chamar de mundo wireless. Pois bem, está aí! Energia elétrica pelo ar ou Eletricidade Wireless. Usando campos magnéticos em perfeita ressonância, a energia elétrica pode ser fornecida a partir de uma unidade fixada na parede para qualquer dispositivo elétrico da sua sala.
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A idéia é antiga. Cientistas pesquisam há cerca de 200 anos uma forma de transmitir energia elétrica sem utilizar fios. Mas, até então, ninguém chegou ao alcance de aparelhos eletrônicos de médio porte. Nos últimos anos, pelo menos, três empresas têm submetido protótipos de dispositivos para energia sem fio, embora com grandes limitações. Em 2007, uma equipe formada por Marin Soljacic, Aristeidis Karalis e John Joannopoulos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) delineou um sistema relativamente simples (para os físicos!) que poderia fornecer energia aos equipamentos aproveitando-se das propriedades de ressonância.
Logo, o segredo da eletricidade wireless está na ressonância. Sim, aquela, exemplificada na taça de champanhe que quebra quando cantor lírico atinge uma nota exatamente igual à freqüência da taça. Fazendo assim, com que a taça através da ressonância “absorva” a frequência, logo a “energia” da voz e se quebre. Seguindo a idéia, a equipe de cientistas MIT usou indução magnética com duas bobinas de cobre (ressonadores eletromagnéticos) com ressonância através de elementos de mesma frequência. Logo, identificaram um ponto no qual os dois ressonadores ficam fortemente acoplados mesmo quando estão a uma distância significativa. Assim, conseguiram alimentar uma lâmpada de 60 watts de uma fonte de energia a mais de 2m. A equipe chamou sua invenção de WiTricity, abreviação de “Wireless Eletricity”.

Os passos em direção a um mundo sem fio

Nikola Tesla:


Por volta do século 19, o físico Nikola Tesla visualizou um futuro em que a energia seria distribuída por estações através feixes elétricos diretamente digiridos para casas e empresas. Ele construiu uma torre de 20 andares transmissão em Long Island, com o objetivo de demonstrar essa proeza, mas se nunca tornou operacional.

Fulton Innovation’s eCoupled:


Como o MIT, a eCoupled usa bobinas emparelhadas para transmitir energia, embora com pouca distância. Há um ano, a eCoupled desenvolve dispositivos preparados com dispositivos de eletricidade sem fio dentro deles, tais como: telefones, PDAs, MP3 players, câmeras e carregadores de laptop. A empresa está agora trabalhando com a Motorola e a Herman Miller para desenvolver equipamentos elétricos para escritório.

Powercast:


No final de 2007, a Powercast, uma companhia da Pensilvânia (EUA), deu um passo comercial anunciando a tecnologia no mercado com baixo custo. Foram vendidos no final do ano passado alguns protótipos movidos por ondas de rádio com um transmissor escondido dentro de objetos domésticos. Porém, ainda, apresentando uma série de limitações, tal como, a capacidade de energia fornecida e a curta distância de transmissão que só poderia ser utilizada por pequenos aparelhos.

MIT Witricity:

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O MIT como já falado demonstrava com a WiTricity, no meio do ano passado, que poderia acender uma lâmpada incandescente com uma razoável distância das bobinas elétricas. “Electricidade [já] está nas nossas paredes”, diz Karalis. “Nós apenas queremos trazê-la de lá para o centro das nossas salas sem fios.” A universidade está em diálogo com empresas interessadas em comercializar a tecnologia.
A solução do MIT é baseada na ressonância associada a ondas eletromagnéticas, com uso de objetos ressonantes acoplados. Notavelmente, eles investigaram uma categoria especial de objetos não-radioativos com longa duração de ressonância que não espalham a energia de ondas rádio ou infravermelho. Quando a energia é aplicada a esses objetos, ele absorve e permanece ligado, o que permite em teoria, assim como uma simples antena de cobre, uma longa vida com ressonância para transferir energia.
***
Uma série de perguntas foram feitas aos pesquisadores do MIT sobre a tecnologia. Seguem abaixo as mais interessantes.
O que o WiTricity nos trará de bom?
A WiTricity poderá eliminar esse ninho de fios debaixo de sua mesa. Você deixará de lado aquelas gambiarras que a qualquer momento irão gerar um curto-circuito. E sua casa iria manter seus equipamentos constantemente ligados.
Pode se transmitir energia de uma única bobina para vários dispositivos?
Teoricamente, sim.
As pilhas irão ficar obsoletas?
Não. Itens como laptops, que nós usamos fechados podem não exigir baterias. Mas, aparelhos como câmeras que usamos em viagem ainda precisam delas.
E se o meu cachorro dormir entre a parede e a bobina do meu computador?
“A linha de visão não é necessária”, diz o doutorando da MIT, Aristeidis Karalis, que fez muitos dos cálculos e previsões para o sistema. Mas, devido à eficiência da transferência diminuir com a distância, cada sala terá sua própria distribuição de bobinas.
Mas isso pode dar câncer?
Organismos biológicos interagem tão fracamente com campos magnéticos, a MIT e a equipe acredita que a segurança não será uma preocupação. Ainda assim, serão necessários mais experimentos.
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A NASA está desenvolvendo um elevador espacial utilizando uma forma de alternativa de transmissão de energia com uso de raio laser. Mas, essa não seria, nem de longe, uma boa opção para o uso comercial, senão iríamos ver casas incineradas todos os dias.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Segurança



Nada é mais importante do que a vida. Mas em muitos casos as pessoas só se dão conta disso quando o pior acontece…

Com eletricidade não se brinca! Estamos sujeitos a levar choques elétricos ou causar acidentes devido ao mau uso da energia elétrica.
Para evitar tudo isso, o Programa Casa Segura indica aqui algumas medidas bem simples.
Veja aqui algumas histórias e relatos e também dados interessantes sobre o assunto
Fique ligado!
Cuidados em casa
  • Não sobrecarregue as instalações elétricas. Elas devem ser projetadas de modo que seja possível prevenir perigos como incêndios e curtos-circuitos devido ao superaquecimento dos fios.
  • Não faça gambiarras. Instalações elétricas provisórias ou precárias podem provocar choques elétricos e incêndios.
  • Evite o uso de “benjamins” ou “Ts” para evitar sobrecarga. Prefira sempre instalar mais tomadas.
  • Instale o fio terra e dispositivos DR. Evite choques elétricos.
  • Use circuitos separados para iluminação e tomadas.
  • O quadro de luz deve estar sempre limpo, ventilado e desimpedido, longe de botijões de gás.
  • Não deixe aparelhos elétricos ao alcance das crianças.
  • Quando for trocar uma lâmpada, desligue o disjuntor.
  • Feche a água pelo registro antes de mudar a chave seletora quente/frio do chuveiro ou da torneira elétrica.
  • Nunca puxe o fio para desligar um aparelho da tomada.
  • Leia atentamente as instruções do fabricante ao instalar aparelhos elétricos.
  • Limpe os eletrodomésticos só depois de retirá-los da tomada.
  • Verifique se os aparelhos elétricos não estão com os fios desencapados.
  • Se as lâmpadas ou aparelhos elétricos de sua residência queimam com freqüência, os disjuntores desarmam ou as tomadas e os fios estão ficando quentes, chame um eletricista qualificado.
  • Jamais coloque roupas na parte traseira do seu refrigerador.
  • Não mexa na parte interna de uma TV ou vídeo cassete, mesmo que eles estejam desligados. A carga elétrica fica acumulada em algumas partes do aparelho.
  • Ao usar cortador de gramas elétrico fique atento ao fio de energia do aparelho para que ele não seja atingido pela hélice.
  • Cuidado com instalações elétricas em lugares úmidos, como lavanderias, garagens e jardins.
  • Quando houver tempestade com descargas atmosféricas (raios), desligue os aparelhos das tomadas e evite atender ao telefone.
  • Somente pessoas com conhecimento técnico devem executar trabalhos em instalações elétricas.
Perigos fora de casa
  • Reformas e obras civis, poda de árvores e trabalhos próximos à rede elétrica só devem ser realizados por pessoas com conhecimento técnico.
  • Não entre em áreas de instalações de energia elétrica. Se precisar pegar alguma coisa que tenha caído neste local, solicite a uma pessoa responsável pela guarda, operação ou manutenção dessa instalação.
  • Respeite os avisos de “Perigo – Alta Tensão” ou “Perigo de Morte”. Se foram colocados ali, certamente estão lá para protegê-lo.
  • Nunca suba nos postes de energia e nas torres de alta tensão. Além do choque elétrico, poderá sofrer uma queda.
  • Não atire arames, pedras ou outros objetos nos cabos, isoladores e equipamentos das redes de energia elétrica.
  • Ao soltar pipas procure lugares longe de redes de energia elétrica. E se uma pipa enroscar nos cabos da rede, não tente tirá-la. Chame um profissional da empresa de energia elétrica de sua cidade.
  • Instale antenas ou outros objetos metálicos longe da rede de energia elétrica.
  • Quando encontrar um cabo partido no chão, não toque. Fique longe e chame um profissional da empresa que presta serviços em sua cidade para resolver o problema.
  • Se encontrar uma pessoa que foi eletrocutada, não toque nela. Afaste o cabo ou o fio da pessoa com um pedaço de madeira seca ou outro objeto que não conduza a energia elétrica e chame socorro.
  • Fogueiras e queimadas debaixo dos cabos de rede de energia elétrica podem danificá-los e provocar falta de energia e acidentes.
  • Não suba nem encoste em árvores que estejam tocando os cabos das redes de energia elétrica.
  • Em acidentes automobilísticos envolvendo postes de energia elétrica, se estiver dentro do veículo procure não sair até chegar o socorro. Se não for possível esperar, salte para longe do carro com os dois pés juntos, evitando encostar-se ao veículo e ao chão ao mesmo tempo.
  • Caminhões com cargas muito altas podem ficar presos nos cabos da rede elétrica. Se isto ocorrer, não toque no veículo.
  • Em uma tempestade com descargas atmosféricas (raios), não fique debaixo de árvores, principalmente em lugares abertos.
  • Antes de iniciar qualquer trabalho na rede elétrica, o profissional deve interromper a corrente e deixar um aviso para que os outros não a liguem


FOnte: programa casa segura

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vamos acordar mais cedo…


Está chegando o horário de verão, que nesta próxima edição terá 119 dias de duração. O período vai do dia 21 de outubro de 2012 ao dia 16 de fevereiro de 2013, ocorrendo em três regiões: Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

O Horário de Verão é adotado para reduzir o consumo de energia, já que se torna possível aproveitar melhor as horas de sol. As alterações são significativas na economia e afetam também o lado social da população. Segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a economia na edição 2011/2012 foi de 4,6%.
Nesta época os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas, o que se intensifica conforme a região se afasta da linha do Equador. Por isso a medida só funciona nas localidades distantes desta marcação imaginária, pois próximo à linha do Equador os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação deste horário traz pouco proveito.
A prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de pico” (das 18h às 21h) e com isso se alcança uma redução no consumo de energia elétrica. Mas para que seja eficaz, é importante que cada um faça a sua parte e ajude a preservar este recurso tão fundamental que é a eletricidade. Adote medidas simples e altere um pouco os hábitos de consumo e veja a diferença! Veja como aqui.

Alterações no relógio biológico
Em condições normais, os diversos ritmos do nosso organismo estão sincronizados entre si, assim como claro/escuro ambiental. Com a mudança de fusos horários, o corpo tende a adaptar seus ritmos ao novo horário, causando uma desordem temporal interna, que após alguns dias tende a ser resolvida.

Durante essa fase, o indivíduo pode experimentar sensações como mal-estar, dificuldade para dormir no horário habitual, sonolência diurna e até mesmo alterações de humor e de hábitos alimentares.

Origens…
O Horário de Verão surgiu em 1784 nos Estados Unidos, criado por Benjamin Franklin, antes mesmo de se existir a luz elétrica! Mas sua idéia não sensibilizou o governo americano e o primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.
No Brasil foi instituído pela primeira em 1931 e voltou a ser aplicado nos dois anos seguintes, retornando apenas dezesseis anos depois (1949), quando mais quatro edições foram realizadas. Nos anos 60 a medida vigorou por cinco anos seguidos (de 1963 a 1968) e desde 1985 vem sendo adotada sem interrupções. Definido pelo governo federal, o horário de verão começa em outubro ou no início de novembro e termina em fevereiro. Neste período, os relógios são adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Aterramento do chuveiro



É preciso fazer aterramento para o chuveiro?
SIM

É muito importante fazer um aterramento para o chuveiro, de preferência individual, ou seja, com uma haste de aterramento de 2,4 metros cravada no chão no local livre mais próximo possível (pode ser embaixo da casa, o problema é colocar a haste lá) interligada à saída do aterramento do chuveiro com um fio verde de no mínimo 6 mm2. Se não der para fazer aterramento individual utilize o aterramento que sai do centro medidor (o contador) e aterre ali.

Posso interligar o fio de aterramento com o neutro? Não é inteligente fazer isso. Até se consegue evitar uma descarga elétrica em quem está tomando banho, mas se desvia o curto circuito para todos os aparelhos e lâmpadas da residência, queimando tudo o resto que está ligado à rede.

Se o fio de aterramento for deixado livre qualquer curto-circuito vai direto para quem estiver utilizando o chuveiro. 

Pensem nisso, aterramento não é tão caro assim e pode salvar a nossa vida.

DR - Dispositivo Diferencial Residual


Afinal, onde devo usar DR? A NR-10 obriga o uso em todas instalações externas, internas que alimentem equipamentos instalados em áreas externas e internas que possam vir a ser molhadas.

Tudo bem, mas por exemplo em chuveiros o DR "vive desarmando", o que fazer?
Um bom aterramento para começar, depois utilizar chuveiros blindados. Aquelas duchas comuns não adianta nada querer proteger com DR que vai desarmar mesmo.

Em outros equipamentos o que deve ser feito é equilibrar o circuito trifásico, fazer um bom aterramento e não deixar condutores sem isolação em nenhuma parte da instalação.

Os DR's ou Dispositivo Diferencial Residual não protegem contra curto-circuito nem contra sobrecarga, eles protegem contra fuga de corrente.
Funciona mais ou menos assim: toda corrente elétrica que vai pela fase retorna pelo neutro (sim existe corrente no neutro, o que não tem é potência que foi consumida pelo equipamento ligado há rede). Quando isso não acontece, há uma fuga de corrente que quando é maior que 30 mA (miliamperes) faz com que o DR desarme.
Num circuito trifásico não há corrente no neutro, o equilíbrio acontece entre as 3 fases. Quando acontece um desequilíbrio surge corrente no neutro e quando este valor for maior que 30 mA o DR desarma.

Vamos criar o hábito então de colocar DR's onde a NR-10 pede que é para a segurança de todos que se beneficiam da eletricidade, fica mais caro? Sim, mas vale a pena. Pensem nisso, afinal segurança em eletricidade nunca é demais.

É MELHOR DEIXAR AS LUZES ACESAS OU APAGADAS?


       Ontem estive conversando com um amigo sobre isso. Será que é melhor apagar as luzes ao sair de um cômodo ou deixá-las acesas. Fui procurar a resposta e achei uma contribuição bem importante de Diego Galeano e Maísa Caldas no site: http://curiofisica.com.br/ciencia/fisica/e-mais-economico-deixar-a-luz-acesa-do-que-apaga-las

     "Em uma dessas conversas de bar ouvi dizer que seria mais econômico você deixar a lâmpada acesa para, por exemplo, se retirar da sala e depois volta, do que apagá-las e acendê-las novamente. A explicação dada para isso é que se gasta muito energia quando se liga a lâmpada a ponto de ser mais econômica deixá-la ligada do que desligá-la e ligá-la novamente.

    Fiquei me questionando sobre isso e coincidentemente tive minha duvida saciada 2 dias depois. O programa de tevê “Mythbusthers” (Os caçadores de mitos) fez experiência para testar este mito. Mesmo sendo uma fonte confiável para esse mito, pesquisei alguns livros, sites e também consultei um professor de engenharia mecânica, mas os resultados apresentados aqui são do Mythbusthers, pois são mais convincentes e didáticos.

   Vários tipos de lâmpadas foram ligadas a um computador onde o mesmo media a quantidade de energia utilizada. Ao serem acesas as lâmpadas realmente puxavam mais energia do que quando já estão acesas e puxavam uma quantidade de energia já estável. Mas essa quantidade de energia a mais gasta ao serem acesas é tão pequena que não se torna mais econômico deixá-las ligadas do que apagá-las.

    Para se ter uma idéia, a lâmpada que mais gastou energia ao ser acesa foi a fluorescente comum (aquelas de escritórios e salões de festas), para se tornar mais econômicas sair da sua sala e deixar a luz acesa, você teria que voltar a sala em menos de 23 segundos. Dando exemplo da lâmpada fluorescente pequena (são essas que temos em casa), uma das mais econômicas, você teria que sair e voltar da sala em 0,015 segundos, ligeiramente mais rápido que piscar de olhos.

Ou seja, ao sair de um cômodo, desligue a(s) luz(es)."

Então está aí a resposta. Sabemos o que fazer.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MINUTERIA


Pretendo com esta postagem iniciar uma série de postagens onde vou falar sobre alguns equipamentos elétricos prediais e industriais, dizendo o que são, para que servem, como se liga, entre outras coisas. Escolhi para começar o interruptor de minuteria, ou interruptor de minuteira, ou simplesmente minuteria ou minuteira. Cada fabricante coloca no mercado com um nome diferente.

A minuteria é um dispositivo para controle eletrônico da iluminação. Ao se acionar um interruptor de pressão, ele manda um pulso elétrico para a minuteria que liga as lâmpadas de um determinado local durante um determinado tempo pré-selecionado. Ela geralmente é instalada em corredores de edifícios, ante-salas, garagens, etc. Podem existir diversos interruptores de pressão para ligar as lâmpadas através da minuteria, pois todos são ligados em paralelo. Já a quantidade de lâmpadas a instalar vai depender da potência da minuteria.

Este modelo acima é da Pial.

Já este modelo acima é da Exatron.

Nas aulas práticas dos cursos que ministro a instalação de minuterias é a prática de predial que mais gera dúvidas e erros nas instalações. O erro mais comum é que ao invés de colocar o neutro nos interuptores os alunos colocam fase. Como em Santa Cruz do Sul temos 220 volts entre fase e neutro somos obrigados a colocar neutro nos interruptores de pressão. Geralmente nas minuterias vem impresso a orientação quanto aos fios e o esquema de ligação na caixa do produto.

 Este esquema de ligação é para minuterias da Exatron e nele pode-se usar 220 volts entre fase e neutro e 220 volts entre fase e fase. Não podemos ligá-la em 127 volts.

Dimmer


O Dimmer, também chamado de Obscurecedor, serve para controlar a luminosidade em lâmpadas incandescentes (somente incandescentes, ele não funciona em fluorescentes).

Segundo o Wikipédia: são dispositivos utilizados para variar a intensidade da corrente elétrica em uma carga. Eles consistem de controladores que, através da diminuição ou aumento da tensão elétrica e portanto um aumento da potência média de uma lâmpada, controlam a intensidade da luz produzida pela mesma. Um dimmer tem como objetivo fazer com que aumente ou diminua a intensidade luminosa através de um potenciômetro, que auxilia nessa operação.

O dimmer tem diversos tipos e formatos, você pode escolher o que mais combina com o seu ambiente. Exemplo de dimmer:
A maneira de instalar os dimmers é muito simples, praticamente não se precisa ter conhecimentos em elétrica. O dimmer vem com dois condutores, um deve ser conectado à fase e o outro é o retorno para a lâmpada. No outro parafuso do suporte da lâmpada deve ser ligado o neutro. Para quem precisa de esquema:


Agora você também pode instalar um dimmer sem dificuldades.

Relé Fotoelétrico


Fotointerruptor ou Relé Fotoelétrico é o nome técnico para o nome popular Fotocélula.  Ele é composto por duas partes, a base e o fotointerruptor. Da base saem os três fios para as ligações. O fotointerruptor é encaixado na base, não tem como inverter o fotointerruptor quando se coloca ele na base pois ele só entra de um jeito, mas como eu sempre digo aos meus alunos, sempre tem um que consegue colocar virado.

Sua função é acionar a iluminação artificial quando a iluminação natural não é mais suficiente. Em alguns tipos é possível regular a sensibilidade à luz. Sua ligação é bastante simples: ela possui três fios, um branco, um preto e um vermelho. No branco coloca-se o neutro, no preto (isso mesmo no preto) a fase e no vermelho (que normalmente é a fase mas no fotointerruptor não) o retorno para as lâmpadas ou também dito como carga. Na lâmpada deve ser ligado um neutro também. O esquema a seguir é do site www.yoreparo.com em espanhol mas é mais do que bem explicado.


A sua grande limitação é a potência. Um somente não consegue manter uma grande quantidade de lâmpadas acesas, por isso geralmente para iluminação pública, onde se utiliza lâmpadas a vapor de sódio ou mercúrio, se coloca um fotointerruptor junto a cada lâmpada.

Porém, se você tiver por exemplo um estacionamento onde todas lâmpadas devem acender e apagar juntas e para você não gastar muito dinheiro, podes colocar um fotointerruptor, sendo que a carga dele deve ligar o a1 da bobina de uma contatora, no a2 coloca-se o neutro, assim o fotointerruptor comandará a bobina da contatora. Nos contatos principais coloca-se a fase e o neutro para alimentar as lâmpadas, sendo que aí a limitação do circuito será a potência que a contatora irá suportar nos seus contatos principais.

Abaixo estão imagens dos fotointerruptores e de um modelo de base:

Motores Elétricos Monofásicos


Os motores monofásicos de fase auxiliar são um dos vários tipos de motores monofásicos existentes. Utilizados principalmente em máquinas como motobombas, compressores, furadeiras, serras, cortadores de grama, etc., são, em geral, máquinas de pequeno porte, já que são fabricados normalmente em potências de 2 CV. É raro serem encontrados acima desta potência, pois a utilização de motores trifásicos fica economicamente mais viável.



O estator desses motores é constituído resumidamente por dois bobinados, chamados de bobinado principal (ou de trabalho) e bobinado auxiliar (ou de partida; arranque). Na partida do motor, os dois bobinados ficam energizados; tão logo o rotor atinja a sua velocidade, o bobinado de arranque é desligado, permanecendo em funcionamento somente as bobinas de trabalho.



A bobina de arranque do motor possui ligado em série consigo um capacitor e um interruptor automático (e é normalmente feita com fio mais fino). O interruptor automático (na maioria dos motores formado por um interruptor centrífugo associado a um platinado, embora não seja o único modelo existente) desliga a bobina de arranque após a partida do motor. Já o capacitor faz com que surja no interior do motor um campo magnético girante, que impulsionará o motor a partir.



Para que possa funcionar em duas tensões diferentes (110 e 220 V), a bobina de trabalho desses motores é dividida em duas, tendo a possibilidade de as partes serem conectadas em série ou em paralelo, de acordo com a tensão da rede elétrica. Cada parte deve receber no máximo 110 V, que corresponde à menor tensão de funcionamento do motor (figura 1). A inversão da rotação é feita invertendo-se o sentido da corrente na bobina auxiliar, ou seja, troca-se o terminal 5 pelo terminal 6.


                                                   Motor monofásico de fase auxiliar

                                                 Motor monofásico de fase auxiliar 2 pólos

                                  Ligações do motor monofásico de fase auxiliar para 110 e 220 V

minuto casa Segura

Neste terceiro episódio, a Dona Helena está pronta para ir tomar banho após um longo dia de trabalho e é surpreendida com um problema elétrico em seu chuveiro. E não é que a teimosa da Dona Helena vai tentar consertar sozinha de novo? Bom, isso não vai terminar bem... Confira você mesmo.

O Minuto Casa Segura é um programete com duração de um minuto que mostra, de forma descontraida, os cuidados que se deve ter com as instalações elétricas em sua casa.

Uma iniciativa do Programa Casa Segura:http://www.programacasasegura.org/br/

Minuto casa segura

Neste segundo episódio, a Dona Helena comprou uma prateleira nova e vai tentar colocá-la sozinha. Tsc, tsc, isso não vai dar certo. Confira você mesmo.

Minuto casa Segura



Primeiro episódio do Minuto Casa Segura. Um programete com duração de um minuto que mostra, de forma descontraida, os cuidados que se deve ter com as instalações elétricas em sua casa.



Motor Trifásico - Partida Direta


A tradicional partida direta de motores elétricos trifásicos pode ser considerada como recurso ideal quando deseja-se usufruir do desempenho máximo nominais de um motor elétrico trifásico, como por exemplo o torque de partida (uma das principais características do motor elétrico). No entanto, este sistema de partida é recomendado para motores que possuam no máximo 7,5/10cv de potência. A partida direta implica diretamente no desempenho do motor e principalmente na infraestrutura da rede de alimentação desta máquina elétrica, podemos observar abaixo as principais características deste sistema de partida:

Principais características
PrósContras
Conjugado de partida nominalCorrente de partida pode chegar a 8 veze a corrente nominal
Dispositivos de acionamento (contatores) mais robusto
Custo elevado de mantenimento

Diagrama de Potência

Como podemos observar, o diagrama de potência expressa o motor elétrico como sendo a carga que será acionada e o acionamento é realizado através do componente contator.

Rede de Alimentação

A rede de alimentação será responsável por disponibilizar, neste caso, uma alimentação trifásica (3 fases + Terra) para atender a necessidade do motor elétrico utilizado.

 Fusíveis

Para a proteção do circuito, como os cabos, componentes (contatores, etc…) e curto circuito, normalmente, do tipo retardado.

 Contator

Componente que tem a responsabilidade de fornecer ao motor as três fases dos sistema de alimentação. Sua robustez varia em função da corrente do motor.

Relé Térmico

Dispositivo que se encarrega de realizar a proteção do motor elétrico trifásico em função de corrente de sobrecarga

 Motor Elétrico Trifásico

Máquina elétrica responsável por transformar energia elétrica em mecânica. Neste caso, trifásica e depende, basicamente do acionamento do contator K1 para entrar em funcionamento.

Funcionamento do diagrama de potência

A finalidade deste diagrama de potência é acionar o motor elétrico trifásico disponibilizando a ele 100% da tensão de alimentação fornecida pelo sistema trifásico de alimentação. Para isto se faz necessário que seja acionado o contator K1 para que este disponibilize a alimentação ao motor elétrico trifásico, no entanto é importante observar que os fusíveis devem estar íntegros permitindo a circulação da corrente e o relé térmico também deverá estar em seu estado normal de trabalho (não acionado). Sendo assim teremos o seguinte diagrama de comando:

Diagrama de Comando

O diagrama de comando representa a lógica de contatos que será responsável por acionar os componentes que serão responsáveis por comandar as cargas presentes no diagrama de potência (neste caso o motor elétrico trifásico).

Contato Auxiliar do Relé Térmico

O contato normalmente fechado protege o circuito de comando caso houver acionamento do relé térmico

Botão de Emergência

Contato normalmente fechado de botão retentivo (com trava) que visa a parada emergencial do motor. Normalmente tipo cogumelo

Botão Liga + Selo

Contato normalmente aberto de botão pulsante que tem o objetivo de alimentar a bobina do contator, necessita de contato de selo para manter o contator acionado

Botão Desliga

Contato normalmente fechado de botão pulsante que possui como objetivo desenergizar a bobina do contator desligando-a

Bobina do contator

Parte do contator que após energizada realiza o acionamento dos contatos aberto e fechado do mesmo possibilitando acionar cargas (contatos de potência) e comandar as lógicas de comandos (contatos auxiliares.

Funcionamento do diagrama de Comando

Estando os contatos NF do relé térmico (F7), botão de emergência e do botão desliga em condição de normal, ou seja, fechados, pressionando o botão Liga teremos a alimentação da bobina do contator K1 que por sua vez irá fechar seus contatos de potência acionando o motor elétrico trifásico e ira realizar o também o fechamento de seus contatos auxiliares, neste caso o contato de selo que tem o objetivo de manter a bobina do contator alimentada. Somente será realizada a desenergização da bobina caso seja pressionado o botão de emergência, o botão desliga ou o contato auxiliar do relé térmico seja acionado (esta ultima hipótese somente ocorrerá quando houver uma falha no motor em função de sobrecarga).


fonte: Sala da Elétrica

nova estensão


Em tempos, apresentámos uma forma limpa e arrumada de ter uma extensão em casa.
O método consistia numa extensão enrolada em torno de um acessório que se encaixava na tomada. Agora, ainda de forma mais “Clean”, o designer Meysam Movahedi, apresenta-nos esta solução:
Tomada Extensão
Tomada Extensão
Tomada Extensão
Tomada arrumada
Um cabo que se desenrola 1,5 metros a partir de uma tomada. É perfeitamente útil para secadores, aspiradores, ou  um sem número de coisas em que se pouparia dinheiro a comprar uma extensão. Depois de usá-lo, puxa-se suavemente a extensão, activando uma mola que sozinha leva o fio para dentro tal e qual como acontece na maioria dos aspiradores.
Fonte: Yanko Design

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Lageanos poderão ser os melhores do país e até do mundo


Lageanos poderão ser os melhores do país e até do mundo





Dois alunos do Senai se preparam para serem os melhores na competição profissional mais importante do mundo



Dois estudantes do Senai de Lages, que fica no bairro Universitário, ganharam a etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento, em suas modalidades. Agora, eles se preparam para a etapa nacional, que deve acontecer em novembro deste ano, em São Paulo. Se ganharem, vão para a etapa internacional, que ocorrerá em Litzen, na Alemanha, no ano que vem.



Além dos estudantes terem a chance de tornarem-se os melhores do mundo em suas áreas, é a primeira vez que o Estado poderá ter ganhadores nas áreas de elétrica industrial e predial na etapa nacional.



Os gênios da matemática, de Lages, são Cristian Paul de Oliveira, que concorre na área de eletricista em instalação elétrica industrial e Kallyl Granemann Pereira, que participa na área de instalação elétrica predial. Na etapa nacional, 19 participantes vão concorrer na olímpiada, porém mais estudantes podem entrar na competição até o evento acontecer.



A Olimpíada do Conhecimento tem várias etapas. A primeira competição ocorre com alunos da mesma instituição, depois vai para a etapa estadual, nacional e internacional.



Cristian ficou em segundo lugar na etapa estadual, mas sua pontuação em relação ao primeiro colocado era menos que 10%. De acordo com o regulamento da competição, foi preciso fazer um desempate. Cristian se destacou com uma pontuação de 90,3, e o segundo colocado, conseguiu 93,4.



Ele conta que quando teve uma segunda chance para ganhar a etapa estadual, focou todo seu tempo nos estudos. Para ganhar a etapa nacional, Cristian deve ser o melhor do Brasil em automação industrial, desde a montagem, até a manutenção e programação.



Já Kallyl, precisará ser o melhor do país na instalação elétrica predial, que ocorre por exemplo, em prédios e hotéis. “Eu preciso fazer toda a automação de um lugar. Como vai ter a olímpiada no Brasil, o projeto que tenho é automatizar quartos de hotéis. Hoje para liberar a energia do quarto, já é preciso colocar um cartão”, explica.



O estudante diz que a automação predial é uma forma de economizar energia e também de segurança, já que nenhum aparelho fica ligado sem ninguém estar no local.



Há dois anos, os dois estão estudando para concorrer na olimpíada, mas quando ganharam a etapa estadual, os dois se motivaram mais e estão com o foco nos estudos. Como nenhum competidor pode participar mais de uma vez da etapa nacional, eles possuem uma única chance.
Os estudantes estão confiantes na medalha de ouro. “Não pode ter nenhum erro, senão nada funciona, mas estamos recebendo apoio e investimento do Senai. E Estamos nos dedicando muito”, garante Cristian.



Na competição, cada participante lança um projeto e depois de um longo processo de seleção, três projetos são escolhidos. O melhor de todos será escolhido por avaliadores e será executado na competição nacional. Os estudantes conhecerão o projeto três meses antes da etapa, mas no dia do evento, 30% do projeto selecionado será alterado para desafiar ainda mais os competidores.




Senai investe em estrutura e ensino
Para ajudar os alunos na competição da Olimpíada do Conhecimento, o Senai de Lages, que fica no bairro Universitário, investiu em estrutura e ensino.


Kallyl Granemann Pereira e Cristian Paul de Oliveira estão recebendo treinamento focado nos princípios e processos relacionados à competição. Cada um possui equipamentos, professor orientador e psicólogo para acompanhamento.


É a primeira vez que estudantes da instituição se classificam para a etapa nacional. “A expectativa é boa, pois os competidores estão se preparando bastante e estão confiantes”, diz o diretor do Senai em Lages, Telmo Coelho.




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Foto:Susana Küster . Corrreio Lageano

Estudantes de SC reforçam preparação para uma olimpíada que mede o desempenho profissional

Em época de Jogos Olímpicos, um grupo de 35 catarinenses está atento para outro tipo de competição. Eles dedicam de seis a oito horas diárias em treinamentos para a Olimpíada do Conhecimento, evento a ser realizado em novembro, no Anhembi, em São Paulo, e que envolve conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais. São estudantes do SENAI/SC, entidade que integra o Sistema FIESC, e que nesta segunda-feira reuniram-se no Campeche, em Florianópolis. O encontro serviu para transmitir orientações aos competidores, além de ajudar a construir o espírito de equipe.

Os alunos, entre os quais quatro que participam das provas para pessoas com deficiência, vão disputar 33 ocupações industriais, numa competição em que serão avaliados pela capacidade de planejamento e bom aproveitamento de recursos e tempo no desenvolvimento de atividades típicas de suas profissões. As provas exigem desempenho de alto padrão de qualidade e produtividade. O objetivo deles é garantir vaga para o 42º WorldSkills Competition, torneio internacional, que será realizado em Liepzig, na Alemanha, em julho de 2013.

Experência

Participar do processo de preparação e disputa da Olimpíada do Conhecimento e do World Skills é uma experiência importante na vida e na carreira profissional dos estudantes. Isadora Micaela Guercovich, 17 anos, de Blumenau e que disputa em Tecnologia da Moda-Vestuário observa que muita coisa mudou. "Tenho mais cobranças e muito reconhecimento por parte dos professores e mesmo do mercado", salienta.

Aos 22 anos e já em seu terceiro curso técnico (todos na área de mecânica de aeronaves), Felipe Augusto Kupchak, São José, integrará o clube dos primeiros estudantes do país a disputar na ocupação de Manutenção Aeronáutica, que será oficialmente incluída na Olimpíada do Conhecimento em 2012. Na sua opinião, a preparação e as disputas vão contribuir para alcançar os objetivos. "Quero alcançar o topo, chegar onde puder ir na carreira, trabalhar e estudar no exterior; a Olimpíada do Conhecimento pode me ajudar nisso", afirma. Para alcançar o sucesso almejado, Felipe se dedica diariamente das 13 às 22 horas para treinamentos.

Ariel Bertoluci, de Blumenau, 17 anos, demonstra determinação: "treinamento diário, intenso, bem puxado, todo o dia treinando direto para obter um bom resultado no nacional e em seguida no mundial". Ele será o primeiro catarinense a disputar em Construção em Alvenaria e já tem a receita do sucesso.

Novos horizontes de trabalho

Independentemente de resultados, Guilherme Vilvert, de 20 anos, de Joinville e que compete em Fresagem CNC observa que as portas do mercado de trabalho estão se ampliando. Ele revela que a empresa onde atua o apoia na preparação, liberando-o para os treinamentos. "Já passei para as máquinas melhores da empresa", orgulha-se.

Entre os 35 estudantes do SENAI que se preparam para a Olimpíada do Conhecimento, Bruno Angelo Medeiros, de Tubarão, talvez seja o que carregue a maior responsabilidade. Ele disputa em web design, a ocupação na qual Santa Catarina conseguiu três medalhas nas últimas três edições do World Skills, incluindo um ouro em 2011. Apesar de a preparação ter o cuidado de evitar esse tipo de pressão, Bruno sente o desafio, mesmo porque é treinado pelo medalhista internacional de prata em 2009, André Ramos. Quando entrou no SENAI, Bruno, hoje com 20 anos, percebeu que o web design seria uma excelente alternativa de carreira profissional. Acabou se destacando e sendo convidado para a etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento, que venceu. No primeiro semestre de 2012, dedicava seis horas diárias aos treinamentos. Para o segundo semestre, ele trancou a faculdade, que fazia à noite, para treinar nos períodos vespertino e noturno. "É cansativo, mas vale o esforço", afirma.

Ramos é um dos quatro ex-medalhistas do mundial que hoje trabalham no SENAI/SC e cuidam da preparação de novos competidores. Eles têm praticamente a mesma idade - têm três, quatro anos a mais que seus alunos. No caso da Robótica Móvel são três gerações (com três anos de idade de diferença) de competidores envolvidas no processo - Andrei Rogger Belegante competiu em 2009 e auxiliou na preparação da dupla que disputou o World Skills em 2011, da qual participava André Luís Peripolli. Hoje Belegante (21 anos) e Peripolli (20) são os instrutores de Mayron Lucas Corrêa (18) e Ronan Henrique de Medeiros (19).

Reflexos para a indústria

Para o presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, a preparação dos alunos para as competições nacional e internacional tem um reflexo positivo para a indústria, "porque mostra a competitividade, a qualificação, a capacidade dos alunos preparados". Além disso, ressalta, "é um valioso instrumento de motivação aos demais estudantes para que se preparem, estudem e se empenhem para se tornarem bons profissionais".

O diretor regional do SENAI/SC, Sérgio Roberto Arruda, compara contribuição da Olimpíada do Conhecimento para a educação com a da Fórmula 1 para a indústria automobilística. "A Olimpíada do Conhecimento é um grande laboratório de práticas e metodologias pedagógicas que permitem que possamos aprimorar o ensino, a educação e a qualidade da educação profissional de Santa Catarina e, por extensão, do Brasil".

O instrutor de construção de alvenaria, Almir Gonçalves, concorda e cita o exemplo de sua área. Segundo ele, o treinamento diferenciado, os conhecimentos adquiridos dia a dia acabarão se refletindo nas demais disciplinas do curso, nos outros cursos da instituição e se refletirão na melhor qualificação dos profissionais que chegarão ao mercado de trabalho.

Participantes do SENAI/SC na Olimpíada do Conhecimento 2012

Blumenau
Confecção de Roupas -- Sabrina Martins
Confeitaria - Igor Fernandes
Construção em Alvenaria - Ariel Bertoluci
Eletrônica Industrial - Gilmar de Souza Junior
Panificação - Allan Alberto Contini
Tecnologia da Moda-Vestuário - Isadora Micaela Guercovich

Brusque
Desenho Mecânico em CAD - Gabriel Barbeiro Roque da Silva
Fresagem Mecânica - Hallan Rhuan Dalagnoli

Concórdia
Mecânica de Refrigeração - Taís Regina Bitencourt

Criciúma
Segurança do Trabalho - Edivaldo Luis Gregório

Florianópolis
Mecatrônica - Irving Fernandes Corrêa e Vinícius Ulbricht Vignes

Jaraguá do Sul
Tornearia Mecânica - Guilherme Souza Eing

Joinville
Construção de Moldes - Marcelo Mores
Fresagem CNC - Guilherme Vilvert
Instalação e Manut. de Redes PC - Eduardo Augusto Klosowski
Robótica Móvel - Mayron Lucas Corrêa e Ronan Henrique Medeiros
Tornearia CNC - Heitor de Borba Amaral
Metrologia Dimensional - Lara Guimarães Teodoro

Lages
Eletricidade Industrial - Cristian Paul de Oliveira
Eletricidade Predial - Kallyl Granemann Pereira

Rio do Sul
Mecânica de Manutenção - Evandro Schiochet

São Bento do Sul
Marcenaria - Vagner Antônio Carvalho
Marcenaria de Estruturas - Antônio da Cunha Junior
Mecânica de Usinagem - Jorge Paulo Kollross

São João Batista
Confecção de Calçados - Dener Augusto da Rosa Haag

São José
Manutenção Aeronáutica - Felipe Augusto Kupchak
Mecânica de Automóveis - Ivan Junior Ferrari

Tubarão
Web Design - Bruno Angelo Medeiros

Olimpíada para pessoas com deficiência


Joinville
Mecânica de Automóveis - Arilson Cordeiro
Panificação - Vanessa Stadelhofer
Tecnologia da Informação - Thiago Cunha

Pomerode
Costura - Ana Carolina Carvalho

Ocupação demonstrativa

Blumenau
Desenvolvimento ambiental - Daiana Rengel