quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um novo gargalo em SC

Eletricidade
Seg, 11 de Abril de 2011 08:11
Abastecimento de energia é mais uma preocupação para os empresários

Sinais de alerta por causa de atrasos em obras do sistema elétrico estão acesos em cidades que são alvo de grandes empreendimentos no Estado.

Depois de pagarem uma conta alta de impostos e de perderem competitividade com o câmbio desfavorável e uma infraestrutura deficitária, os empresários de Santa Catarina têm um novo gargalo que devem enfrentar: o abastecimento de energia elétrica. A fonte do problema não está na falta de planejamento ou de recursos para investimentos da Celesc.

Alguns investimentos da iniciativa privada foram desacelerados, outros começaram sem a força total. E há quem tenha dúvidas se conseguirá manter os prazos inicialmente planejados para começar a trabalhar no Estado. Apenas uma das empresas prejudicadas deixará de faturar pelo menos R$ 25 milhões porque não terá a ligação de energia elétrica feita no prazo inicialmente proposto.

Diretores e técnicos da estatal afirmam que o atraso na conclusão de obras fundamentais para a indústria, responsável por 44,7% do consumo de energia elétrica no Estado em 2010, se resumem a dois fatores – com pesos diferentes em cada situação: embargos das obras em andamento motivados por questões ambientais ou por divergências envolvendo desapropriações e excesso de chuvas registrado em algumas cidades catarinenses no último ano.

Quatro grandes investimentos em SC esperam por conclusões de obras para começarem a operar a pleno vapor. A Alliance One, uma das principais fornecedoras globais de fumo, está trabalhando apenas no turno noturno, das 22 horas às 6 horas, em Araranguá, para evitar os horários de maior consumo de energia na região. A empresa espera pela conclusão de obras no Sul do Estado para começar a operar com o segundo turno.

Em Curitibanos, a Berneck, uma das grandes produtoras de painéis e produtos de madeira do país, desacelerou as obras da unidade que vai empregar 250 funcionários diretamente, na primeira fase, por causa de atrasos em uma linha de transmissão a partir de Lages.

No Alto Vale, a nova unidade da Votorantim Cimentos, que já foi concluída, aguarda a finalização das obras de uma linha de transmissão para começar a funcionar. Na região Norte do Estado, o Porto de Itapoá adiou o início das operações por atrasos nas obras de acesso ao terminal e no abastecimento de energia elétrica.

“O importante é que todo problema está encaminhado, mas nem toda solução depende exclusivamente da Celesc”, pondera Cleverson Siewert, diretor técnico da Celesc Distribuição.
Fonte: A Notícia

Tarifa de energia cairá 25% com renovação de concessões das usinas

Eletricidade
Qui, 22 de Setembro de 2011 08:54
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já prevê redução em torno de 25% para as tarifas de hidrelétricas, cujas concessões estão terminando em 2015. Com isso, o preço do megawatt-hora (MWh) da energia produzida por essas usinas deverá cair para R$ 70 a R$ 75, uma média atualizada pelo IPCA das tarifas obtidas nos leilões dos três últimos grandes empreendimentos hidrelétricos - Santo Antônio, Jirau e Belo Monte.

Além disso, os reajustes anuais pelo IPCA podem ser substituídos por revisões tarifárias a cada quatro ou cinco anos, em um esforço para desindexar a economia brasileira.

Quem defende essa tese é Edvaldo Alves de Santana, decano na diretoria colegiada da Aneel, ressalvando que não fala em nome da agência. Para o mercado, no entanto, trata-se de uma importante sinalização, dada a afinidade de Santana com a presidente Dilma Rousseff, responsável por sua indicação, quando ainda era ministra da Casa Civil.

Tudo indica que as concessões serão renovadas, mas com redução de tarifas, segundo Santana. Ele afirma que "poucas usinas" ainda não foram totalmente amortizadas. Uma é a hidrelétrica de Xingó, no rio São Francisco, cuja concessão pertence à Chesf. O recado do diretor é claro: empresas como a estatal paulista Cesp, que diz ter R$ 4 bilhões em investimentos não amortizados nas usinas com concessões expirando em 2015, têm pouca chance de sucesso se insistirem nisso. "A Aneel tem informações sobre os ativos de todas as concessões", avisa Santana.

De acordo com ele, o custo contábil das usinas amortizadas é muito pequeno e poderia baixar drasticamente as tarifas. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) calcula em R$ 91 por MWh o preço médio das 112 hidrelétricas com concessões vencendo em 2015. Elas somam mais de 18 mil MW em capacidade instalada, quase 20% do parque gerador brasileiro.

Para a entidade, caso a amortização dos investimentos seja descontada, a tarifa pode cair para a faixa de R$ 20 por MWh. A Fiesp defende a relicitação das hidrelétricas no final das concessões.

Santana diz que o custo contábil de reservatórios como o de Furnas pode chegar perto de R$ 30 por MWh, ainda acima do valor estimado pela Fiesp, mas acha um erro baixar as tarifas para esse patamar. "Isso pode estimular demais o consumo", afirma. "E não se pode incentivar o consumo de algo que, quando é novo, vai ficar muito mais caro".

Para o diretor, é preciso encontrar a "calibragem" adequada entre o custo muito baixo de operação das usinas já amortizadas e o preço mais alto da geração nova, sem "cair na tentação" de reduzir tanto as tarifas. Por isso, recomenda que se tome como referência o "custo marginal de expansão", jargão técnico para designar o preço da energia nova que precisa ser acrescentada ao sistema para atender à demanda crescente.

No entanto, em vez de levar em consideração o custo de empreendimentos mais caros, Santana sugere ao governo basear-se na média das tarifas obtidas nos leilões de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte, que tiveram forte deságio em relação à tarifa máxima na licitação. Com a provável renovação das concessões, o governo pode forçar a queda de tarifas, mas sem provocar desequilíbrios, diz.

Santana destaca ainda a possibilidade de tirar o reajuste anual dos contratos. Desde o primeiro leilão de energia pelo novo modelo do setor elétrico, em 2005, o governo trocou o IGP-M pelo IPCA. A tentativa era minimizar os efeitos de variações fortes da taxa de câmbio nas tarifas das geradoras. "Agora, já estamos maduros o suficiente para aceitar uma atualização das tarifas a cada quatro anos e compartilhar um pouco o risco."

Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner | De Brasília

Itaipu implanta novo sistema de proteção das linhas de transmissão até Furnas

Eletricidade
Seg, 26 de Setembro de 2011 07:11
A Diretoria Técnica da Itaipu começou na última quarta-feira (21) a instalação do novo sistema de proteção das linhas de transmissão que levam a energia produzida na usina até a subestação de Furnas. Os equipamentos atuais, com tecnologia estática, serão substituídos por digitais, considerados mais seguros e confiáveis. A previsão é que o trabalho seja concluído até o final do primeiro semestre de 2012.

A modernização dos equipamentos começou a ser discutida ainda em 2005. De acordo com o engenheiro José Chiaradia Siqueira, da Divisão de Engenharia Eletromecânica (ENEE.DT), o atual sistema é antigo, com mais de 25 anos, e defasado tecnologicamente. Além disso, o fabricante original deixou de produzir o equipamento – só o faz por encomenda –, o que dificulta a aquisição de peças de reposição.

O processo de licitação internacional para troca do sistema foi lançado em 2006 e vencido pela empresa ABB, com sedes na Suécia e na Suíça. A ordem de serviço foi assinada em 28 de janeiro de 2008. O contrato, no valor de R$ 3,4 milhões, prevê a elaboração dos projetos, a fabricação e, finalmente, a instalação dos painéis de proteção – que começou nesta semana.

Os novos equipamentos, chamados de Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IED, na sigla em inglês), são microprocessados, capazes de executar funções de proteção, automação, comunicação e controle. “Ele é mais seguro porque foi submetido a ensaios de modelo em simuladores de tempo real para prever seu comportamento no sistema elétrico de Itaipu e validar seus ajustes antes de sua entrada em operação”, disse Chiaradia.

“Nestes ensaios, são previstas várias condições de operação e perturbações no sistema elétrico para obter um ajuste adequado e comprovar o desempenho do IED na proteção das linhas de transmissão”, acrescentou.

Segundo ele, o novo equipamento “permitirá, por exemplo, implementar lógicas de controle e proteção que o equipamento atual não permite e que poderão evitar interrupções no fornecimento de energia”.


Como é feito
No total, são oito linhas de transmissão até a subestação de Furnas, com extensão entre oito e onze quilômetros, além outras duas linhas seccionadas, para atender a Administração Nacional de Eletricidade (Ande), a concessionária de energia do Paraguai. De Furnas, a energia produzida na Itaipu é interligada ao sistema elétrico brasileiro.

Segundo o engenheiro, a troca do sistema de proteção será feita linha por linha, com duas frentes de trabalho simultâneas: uma no terminal de Itaipu, na subestação isolada a gás (cota 128), e outra em Furnas. Para não haver prejuízo no fornecimento de energia, somente após a conclusão do serviço em uma linha, começará a instalação em outra, sempre com a autorização do Operador Nacional do Sistema (ONS).

12 dias para cada linha
Para cada linha, estão previstos aproximadamente 12 dias de trabalho, mobilizando de 15 a 20 profissionais. Tempo suficiente para desligar os equipamentos nos quatro painéis (dois na Itaipu e dois em Furnas), remover a fiação (mais de mil fios, no total), instalar os novos equipamentos e religar todos os fios (acrescentando um novo conjunto de fibra óptica). No final, o sistema será testado antes de entrar em operação.

“O ONS avalia a condição operacional do sistema elétrico brasileiro para decidir se é possível fazer o trabalho no período programado, baseando-se nas previsões de carga do sistema elétrico, condições climáticas e meteorológicas, ou ainda na previsão de vazões e gestão de reservatórios”, completou Chiaradia.

Fonte:H2Foz

'Gatos' geram prejuízo de mais de R$ 400 mi para Eletrobras Amazonas

Eletricidade
Qua, 28 de Setembro de 2011 07:57
DE MANAUS - A Eletrobras Amazonas Energia anunciou que deixou de faturar R$ 426 milhões em Manaus em 2010 por causa de desvios, fraudes nos medidores e ligações clandestinas em sua rede.

Os desvios que utilizam os chamados "gatos" equivalem a 30% de toda a energia distribuída pela companhia na capital do Estado.

As ligações clandestinas são feitas por cerca de mil empresas, entre lojas, indústrias, fazendas e até órgãos de serviços públicos, segundo a Eletrobras Amazonas.

Tramitam na Justiça 1.830 ações de cobrança contra pessoas físicas e outras 454 contra pessoas jurídicas, segundo a companhia.

Calcula-se que 83% da energia ofertada é gerada a partir do gás natural extraído da província petrolífera de Urucu.

O diretor de Geração, Transmissão e Operações da empresa, Tarcísio Estefano Rosa, afirma que os "gatos" trazem prejuízos tanto para a Eletrobras Amazonas como para quem paga a conta.

Associadas ao crescimento desordenado da cidade e à falta de fiscalização, as ligações clandestinas causam perdas da qualidade do serviço, diz Rosa. "Tem muita gente extraindo energia [de graça] e o outro lado [está] pagando a conta."

Rosa diz que a empresa implantará redes que impedem a ligação clandestina e fará uma campanha de conscientização.

"Recentemente, um eletricista foi ameaçado por bandidos com arma de fogo ao tentar desligar o 'gato'".

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Trabalho em rede de transmissão 500 kV


Energia a preço JUSTO

A Eletricidade Moderna Apoia esta idéia!!!!!
Olá Galera!!! Venho hoje propôr a todos vocês uma mobilização para redução de energia elétrica, basta acessar o site “Energia a Preço Justo” e aderir ao programa. Estou postando aqui na Eletricidade Moderna alguns detalhes deste movimento que está tendo como “Líder” o Presidente da FIESP, o Sr. Paulo Skaf.

Gostaria que assistissem estes vídeos que posto anexo neste post.