quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eletricidade é responsável por 10% do valor

     Uma parcela de 10% do valor mensal pago de condomínio vem da conta de energia elétrica. O percentual pode parecer pequeno, mas é um valor fácil de ser reduzido com pequenas mudanças no edifício e na rotina dos moradores.

A primeira coisa é dividir o trabalho em duas frentes: conscientização dos moradores e troca de equipamentos.

Distribuir circulares nas unidades e colocar alertas em murais pedindo que os moradores desliguem as luzes quando saírem dos locais de uso comum já pode reduzir a conta.

"É sempre importante explicar para o morador que a redução vai impactar no valor do condomínio", explica Rosely Schwartz, especialista em administração de condomínios.
Com hábitos melhores de consumo, resta apenas a troca de equipamentos.
"Se focarmos nossos esforços de economia em iluminação de área comum e elevador, já cuidamos dos responsáveis por 70% do consumo", considera Luiz Henrique Ferreira, diretor da consultoria de construções sustentáveis Inovatech.
Medidas
No caso da iluminação, substituir as lâmpadas por modelos econômicos é o primeiro passo.
Adotar sensores de presença para áreas em que é comum o entra-e-sai, como hall dos andares, é uma boa saída também. Em áreas com ciclo menor que 15 minutos, a solução não vale a pena.

"A durabilidade das lâmpadas fluorescentes depende do número de vezes que elas são acesas", afirma Ferreira.

Para a garagem, as lâmpadas podem ter dimerizador --que permite a redução de luminosidade durante a madrugada, por exemplo.
O desligamento de um dos elevadores durante a noite também é uma boa saída. Entre 22h30 e 5h, o condomínio pode manter apenas o elevador de serviços, mas isso terá de ser aprovado em assembleia, por voto da maioria dos presentes.
Com informação Folha

Pra Não Faltar Luz


Eletricidade sem fio começa a sair do papel

Quem nunca passou pelo inconveniente de precisar usar um equipamento eletrônico e não poder porque a bateria acabou e o carregador não está à mão, ou não existe nenhuma tomada por perto? Não seria ótimo se fosse possível dispensar os fios na hora de ligar o aparelho ou mantê-lo conectado à rede elétrica?

Se você acha que a ideia é coisa de filme de ficção científica, saiba que a tecnologia de eletricidade sem fio existe e, apesar de incipiente, está avançando. Hoje já é possível recarregar o celular, o iPod e outros equipamentos eletrônicos sem ter de ligá-los à tomada ou ao computador. Transformar a bancada da cozinha ou a mesa do escritório em uma grande tomada, à qual bastará sobrepor um dispositivo eletrônico - um liquidificador ou uma cafeteira, por exemplo - é só uma questão de tempo.

Entraves
A padronização do sistema de eletricidade sem fio, um passo essencial para sua adoção em larga escala, está em curso por meio do Wireless Power Consortium, que reúne 21 empresas. Entre os integrantes da iniciativa estão Research In Motion (RIM), a fabricante do celular BlackBerry, e a Energizer, dona das pilhas de mesmo nome. Outras companhias, como Texas Instruments, Intel e RCA pesquisam meios para tonar esses cenários em realidade.

As companhias americanas Pure Energy e Powermat já vendem dispositivos que ainda não dispensam totalmente os fios, mas indicam essa tendência. Os produtos estão disponíveis em redes de varejo nos Estados Unidos e na Europa a preços que variam entre US$ 29,99 e US$ 99,99, dependendo do tipo e do modelo de aparelho que será carregado.

Em linhas gerais, trata-se de uma espécie de adaptador que é colocado na parte externa de um celular ou iPod, por exemplo. Esse plug permite que os aparelhos sejam recarregados quando colocados em cima de uma base que vem junto com o kit. Essa base precisa estar conectada à energia elétrica.

Para dar o passo seguinte e eliminar o adaptador, a Pure Energy e a Powermat vêm trabalhando com os fabricantes de eletrônicos para embutir a tecnologia nas baterias ou dentro dos dispositivos. Em setembro do ano passado, a Dell lançou o notebook Latitude Z, que vem com uma base para recarga sem fio. O modelo custa entre US$ 2 mil e US$ 2,4 mil no site da empresa nos EUA.

Segundo Kevin Kruse, vice-presidente global de vendas da Powermat, a empresa já tem acordo com a RIM, e conversa com outros fabricantes para que eles também integrem a eletricidade sem fio a seus produtos. O Brasil está nos planos da companhia, diz o executivo, sem adiantar os detalhes da operação.

Avanços
O estágio considerado ideal, no entanto, é permitir que a transmissão seja feita inteiramente pelo ar, sem a necessidade de adaptadores ou bases de contato. Várias companhias estão investindo nesse tipo de pesquisa. Em 2008, a Intel apresentou um protótipo que fez uma lâmpada de 60 watts acender a uma distância de alguns metros da fonte de energia. Em sua palestra na Consumer Electronics Show (CES), realizada em Las Vegas na semana passada, o executivo-chefe da companhia, Paul Otellini, afirmou que as pesquisas prosseguem para ampliar a distância.

Ainda na CES, a RCA - mais conhecida por seus sistemas de áudio - apresentou um produto sob o mesmo conceito, com a diferença de que a energia não vem da rede elétrica, e sim do sinal emitido pelos pontos de acesso à internet sem fio (WiFi).

Batizada de Airnergy, a criação da RCA funciona como uma bateria externa que pode ser conectada a diversos dispositivos. A previsão é de que o produto chegue ao mercado no meio do ano, a US$ 40.

O que vem por aí
Ainda no primeiro trimestre, outro anúncio pode movimentar o mercado. A fabricante de chips Texas Instruments planeja lançar um kit de desenvolvimento que permitirá a pessoas e empresas de todo o mundo criar produtos que dispensam os fios na conexão à rede elétrica. O kit custará US$ 295. No estande da empresa na CES, chamava a atenção um liquidificador em cima de uma bancada. Sem nenhum fio, o aparelho parecia mais uma peça de demonstração. Bastava apertar qualquer botão, no entanto, para o equipamento entrar em funcionamento. O aparelho podia ser deslocado para qualquer posição dentro de um raio de um metro quadrado, sem parar de funcionar.

A corrida pela eletricidade sem fio é estimulada pela disseminação dos aparelhos portáteis, que tem obrigado empresas de vários setores a criar baterias com autonomia cada vez maior. O princípio que norteia a tecnologia, porém, é muito mais antigo. No século XIX, o engenheiro elétrico Nicola Tesla já fazia demonstrações primitivas relacionadas à eletricidade sem fio. Apesar do esforço, as pesquisas acabaram abandonadas porque seu desenvolvimento foi considerado caro demais. Séculos e pesquisas depois, o conceito começa a sair do papel.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

NR 17 – Ergonomia

          As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas e painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização, operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a. Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c. Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.
 
              Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

          Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.


        A medição dos níveis de iluminação deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se um luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.  

ANIMAÇÃO COM A TURMA DO NAPO SOBRE ERGONOMIA NR-17
      


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Google usa sozinho 0,01% da eletricidade mundial



Mais um superlativo para o histórico do Google. A companhia, considerada uma das gigantes da internet mundial, também tem um apetite voraz no que diz respeito a consumo de energia elétrica. Pelos cálculos de Jonathan Koomey, professor da Universidade Stanford, o Google consome sozinho 0,01% de toda a eletricidade disponível em escala mundial.
Logo original da Google (Foto: Divulgação)Logo original da Google (Foto: Divulgação)
O número vale para o ano de 2010 e foi encomendado pelo jornal “New York Times”, que bancou a pesquisa de Koomey. Segundo o acadêmico, os servidores — basicamente, computadores que armazenam e dão acesso às páginas e arquivos da internet — respondem atualmente por 1% do consumo mundial de energia elétrica.

Colocando em outras palavras, é como se a própria internet utilizasse 1,5% da eletricidade disponível no mundo, tendo em vista que a rede depende dessa estrutura para existir.

Reza a lenda que o Google possui 900 mil servidores em seus datacenters espalhados pelo mundo. O sistema de gerenciamento das máquinas, em muitas localidades, foi desenhado pela própria empresa para tirar proveito máximo da energia. Afinal, são esses servidores que mantêm serviços importantes, como Gmail e Google Docs (ou YouTube e Orkut, dependendo das suas prioridades na vida) no ar.

A agência americana para meio-ambiente havia projetado em 2007 que o consumo de energia por datacenters dobraria durante o período de 2005 a 2010. Com a recessão dos Estados Unidos, a projeção foi por água abaixo: o crescimento foi de 36% naquele país e de 56% no mundo.

Agora imagine a conta de luz do Google no fim do mês. Qualquer que seja o valor, ainda está valendo à pena, pois o gigante da internet continua bastante lucrativo

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Uso do Multímetro - O melhor Amigo do Eletricista -


Um multímetro digital tem a facilidade de mostrar diretamente em seu display de cristal líquido o valor numérico da grandeza que está sendo medida, o valor é mostrado diretamente por isso não é preciso fazer multiplicações como acontece ao utilizar multímetros analógicos.




Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, os três tipos de medidas mais comuns são:



- Medir tensão elétrica (medida do nível de tensão elétrica medida em volts, cujos símbolos podem ser ACV se a tensão for alternada, DCV se a tensão for contínua).



- Medir a intensidade de corrente elétrica (medida em ampère cujo símbolo é A (em maiúsculo)).



- Medir resistência elétrica (medida em Ohms, cujo símbolo é a letra Omega).



Além destas medidas, um multímetro digital pode ter escalas para outras medidas específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (que é a escala indicada pelo símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade, e outros tipos de medidas.



Nos multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por ela, independente da grandeza, uma indicação de valores encontrados na prática para estas escalas pode ser vista a seguir:



Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.



Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.



Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.



Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m, 200m, 2, 10.



Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10.



A seleção entre as escalas geralmente é feita através de uma chave rotativa, mas também existem multímetros em que a seleção da grandeza a ser medida deve ser feita através de chaves de pressão, também existem multímetros que não tem nenhuma chave, neste caso será um multímetro digital de auto-range, ou seja, ele mesmo seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente.



Também podem ser encontrados multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma escala para corrente e uma escala para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele não é preciso procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de uma grandeza, apenas selecionar a seção da grandeza que será feita a medida.



Na utilização de multímetros em geral, principalmente em multímetros digitas, o mais importante ao usar um multímetro digital é saber selecionar a seção correta e a escala correta para o tipo da medição a ser feita.



Veja a seguir algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas dos multímetros:



Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou apenas um V (em maiúsculo) com duas linhas sobre ele, uma linha tracejada e a outra linha continua).



Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre ele).



Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A (em maiúsculo) com duas linhas sobre ele, uma linha tracejada e uma linha continua).



Corrente alternada = ACA (ou um A (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre ele).



Resistência = Ohms, cujo símbolo é a letra Omega do alfabeto grego.



Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo com o ponto a ser medido, se a intenção for a de medir o nível de tensão aplicada sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada um dos terminais da lâmpada, este é um exemplo de uma medição em paralelo.



Para medirmos a intensidade de uma determinada corrente com um multímetro digital, devemos colocar o multímetro em série com o ponto a ser medido.



Se a intenção é medir a intensidade de corrente que circula por uma lâmpada devemos desligar um lado da lâmpada, encostar-se a este ponto uma ponta de prova e a outra ponta de prova deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada, este é um procedimento de uma ligação em série.



É interessante deixar claro, que a grande maioria dos multímetros digitais só medem corrente contínua, por isso não devem ser utilizados para se medir intensidade de corrente alternada fornecida pela rede elétrica.



A corrente contínua é encontrada em baterias, dínamos, pilhas e nos conversores de tensão de corrente alternada em tensão e corrente continua, que são as fontes de alimentação.



Para executar a medida de resistência deve-se desligar todos os pontos da peça a ser medida e encostarmos uma ponta de prova em cada terminal da peça, se for o caso de medir a resistência de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada.



Todos os tipos de medidas devem ser feitas com critério e em nenhuma hipótese devem ser encostadas as mãos ou qualquer parte do corpo em nenhuma ponta de prova ou parte metálica durante a medida, caso isto venha a acontecer, o risco de levar um choque é grande além de eletricamente ter uma leitura errada, o interessante para quem não tem prática é treinar bastante manipulando as pontas antes de começar a medir qualquer coisa que encontre.



É importante observar e estar atendo para o fato de que a grande maioria dos multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova.



Geralmente, apenas um borne é comum, os outros bornes servem para medição de tensão, resistência e corrente, observe a indicação dos bornes que sempre mostram para qual grandeza ou escala ele pode ser usado, tenha em mente os parâmetros a seguir:



O borne comum, normalmente é indicado por COM, e é onde deve estar sempre ligada a ponta de prova preta.



O borne indicado por V/Ohms/mA é onde deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência e corrente na ordem de miliamperes.



Borne indicado por A é onde deve estar a ponta de prova vermelha para a medição de corrente continua ou alternada, lembre-se que a grande maioria dos multímetros digitais não mede corrente alternada, é altamente recomendável que seja verificada a existência de uma escala no instrumento antes de fazer a medição da intensidade de corrente alternada.



O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de corrente contínua mais intensa, geralmente o máximo é de até 10A, neste caso a indicação no borne seria 10A ou 10 ADC.



Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta) de transistores normalmente eles têm conectores específicos para esta finalidade.



Estes conectores estão indicados no painel do instrumento, e é bom lembrar que os capacitores devem ser sempre descarregados antes de fazer qualquer medição.



Para descarregar capacitores coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave de fenda, e se o capacitor tiver mais de um terminal positivo, os terminais deverão ser colocados em curto com o terra um a um.



Os multímetros digitais normalmente mostram uma indicação de que a bateria está se esgotando, isto normalmente é feito através de um símbolo de bateria que aparece continuamente ou que fica piscando no display.



Quando o símbolo de bateria estiver piscando troque a bateria, pois os multímetros digitais com bateria fraca costumam apresentar uma grande margem de erro em suas leituras.



Caso uma leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está fixa e na verdade é a bateria do multímetro que está fraca.



A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento, se vão vai utilizar deixe desligado o multímetro.



A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio), isto quer dizer que ele é capaz de medir grandezas de até 3 números completos mais meio número.



Imagine que você deseja medir uma tensão de 1000V na escala de 1500V, a leitura que aparecerá no display será de 1000, ou seja:



- Primeiro número = 1, este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro valor maior que 1.



- Segundo número = 0, este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



- Terceiro número = 0, este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



- Quarto número = 0, este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



Um multímetro de 3 ½ dígitos ao ser ligado aparece no display apenas três dígitos, é assim mesmo caso esteja ligado em uma escala de tensão ou de corrente, e nas escalas de medida de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do display.