quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CADE SIMU


Fácil de usar e muito eficiente o CADe Simu é um programa executável de menos de 5 Megabytes que além de possibilitar a montangem de comandos elétricos ainda possibilita a simulação de funcionamento.
Download aqui

Fonte: Blog Eletrica Total

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SEGURANÇA COM ELETRICIDADE

Ao executar uma instalação elétrica, ou durante sua manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:

■ Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível).

■ Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado.
■ Desconecte os plugues durante a manutenção dos equipamentos.
■ Leia sempre as instruções das embalagens dos produtos que serão instalados.
■ Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira etc). Dessa maneira, se a ferramenta que você estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, será menor o risco de choque elétrico.
■ Não use jóias ou objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras e correntes, durante a execução de um trabalho de manutenção ou instalação elétrica.
■ Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calçados do gênero – eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, conseqüentemente, o risco de choques elétricos.
■ Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados.
■ Utilize capacete de proteção sempre que for executar serviços em obras onde houver andaimes ou escadas. 

Instalação de chuveiros elétricos
■ Chuveiros e torneiras elétricas devem ser aterrados.
■ Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante.
■ Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado são sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente.
■ Não mude a chave verão-inverno com o chuveiro ligado
■ Nunca diminua o tamanho da resistência para aquecer mais a água. É possível a substituição do chuveiro por outro mais potente, desde que adequado à fiação existente. Não reaproveite resistências queimadas. 


Instalação de antenas
■ Instale a antena de TV longe da rede elétrica. Se a antena tocar nos fios durante a instalação, há risco de choque elétrico.



Troca de lâmpadas
■ Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar a lâmpada.
■ Não toque na parte metálica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo a troca.
■ Segure a lâmpada pelo vidro (bulbo). Não exagere na força ao rosqueá-la.
■ Use escadas adequadas.


Tomadas e equipamentos
■ Coloque protetores nas tomadas.
■ Evite colocar campainhas e luminárias perto da cortina.
■ Não trabalhe com os pés descalços ao trocar fusíveis elétricos.
■ Não passe fios elétricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incêndios. 



Instalações elétricas
■ Faça periodicamente um exame completo na instalação elétrica, verificando o estado de conservação e limpeza de todos os componentes. Substitua peças defeituosas ou em más condições e verifique o funcionamento dos circuitos.
■ Utilize sempre materiais de boa qualidade.
■ Acréscimos de carga (instalação de novos equipamentos elétricos) podem causar aquecimento excessivo dos fios condutores e maior consumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incêndios. Certifi que-se de que os cabos e todos os componentes do circuito suportem a nova carga.
■ Incêndios em aparelhos elétricos energizados ou em líquidos inflamáveis (óleos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidos com extintores de CO2 (gás carbônico) ou pó químico.
■ Incêndios em materiais de fácil combustão, como madeira, pano, papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de água.
■ Em ligações bifásicas, o desequilíbrio de fase pode causar queima de fusíveis, aquecimento de fios ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilíbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada (ver item 4.2.5.6 da norma NBR5410).
■ As emendas de fios devem ser bem feitas, para evitar que se aqueçam ou se soltem. Depois de emendá los, proteja-os com fita isolante própria para fios.
■ Evite condutores de má qualidade, pois eles prejudicam a passagem da corrente elétrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolação.
■ Confira, na placa de identificação do aparelho ou no manual de instrução a tensão e a potência dos eletrodomésticos a serem instalados. Quanto maior a potência do eletrodoméstico, maior o consumo de energia.
■ Fusíveis são dispositivos de proteção contra sobrecarga ou curto-circuito na instalação elétrica. Quando um fusível derreter ou fundir, desligue a chave e troque-o por um novo, de igual amperagem.
■ Não substitua fusíveis por moedas, arames, fios de cobre ou qualquer outro objeto inadequado. Isso elimina o principal dispositivo de segurança contra a queima de equipamentos e lâmpadas.
■ É recomendada a troca de fusíveis por disjuntores termomagnéticos, que são mais seguros e não precisam de substituição em caso de anormalidade no circuito.
■ Não instale interruptor, fusível ou qualquer outro dispositivo no fio neutro.
■ A fuga de corrente é semelhante a um vazamento de água: paga-se por uma energia desperdiçada. Ela pode acontecer por causa de emendas malfeitas, fios desencapados ou devido à isolação desgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados. Utilize interruptores diferenciais residuais (DR) para evitar este tipo de problema.

IMPORTANTE: Essas dicas servem apenas para conhecimento, pois quando você conhece pode cobrar, lembre-se que todo serviço elétrico comente deve ser feito por profissionais qualificados e com seus EPIs. Com energia elétrica não se brinca.


Fonte: Manual e Catalogo do Eletricista - 2009 / Schneider Electric

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dispositivo DR


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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO DE 12 PONTAS


Dentre os  tipos de motores elétricos  disponíveis no mercado um que se destaca é o motor de 12 pontas. Este tipo de motor disponibiliza doze terminais de interligação que faz com que possamos alimentá-lo com até quatro níveis diferentes de tensão, por exemplo:

          • 220V
          • 380V
          • 440V
          • 760V


Estes doze  terminais de interligação referem-se a seis conjuntos de bobinas que constituem o motor elétrico.

Para cada nível de tensão requerido teremos uma forma de realizar o fechamento de suas bobinas. São basicamente quatro tipos de fechamento, são eles:
  • Duplo Triângulo (220V)
  • Duplo Estrela (380V)
  • Triângulo (440V)
  • Estrela (760V)

FECHAMENTO DUPLO TRIÂNGULO

Este tipo de fechamento fará com que seja possível a conexão motor na menor tensão suportada por ele, em nosso exemplo 220V.
Partindo do pressuposto que independente da tensão de alimentação, o motor de 12 pontas sempre receberá em seus enrolamentos o mesmo nível de tensão e que em nosso exemplo, cada bobina permanecerá com 220V, temos abaixo o esquema elétrico de um fechamento para a tensão de 220V que por sinal é a menor tensão que este motor suporta:



Obs.:
Tendo em vista que este fechamento assemelha-se com um circuito paralelo, o fechamento duplo triângulo ao ser conectado a rede de alimentação de 220V recebe em cada uma de suas bobinas os  mesmos 220V da rede elétrica.


FECHAMENTO DUPLO ESTELA

Neste fechamento temos a disposição das bobinas do motor a fim de alimentá-lo com uma tensão de 380V.

Por se tratar do mesmo motor, temos que levar em consideração que cada bobina do motor elétrico trifásico receberá um nível de tensão de 220V, desta maneira vamos realizar o fechamento considerando as características de Tensão de Fase e Tensão de Linha aplicado aos seu enrolamentos, observe:


Obs:
Com a Tensão de Linha de380V representadas em R, S e T temos, respectivamente, as Tensões de Fase de 220V em cada uma das bobinas, sendo que:


Este tipo de fechamento “comporta-se” como um circuito em série, logo, existe a divisão de tensão entre os conjuntos de bobinas associados.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Brasil não deve abandonar energias alternativas em favor do pré-sal, diz Goldemberg

“Com o entusiasmo do pré-sal, há risco de os investidores se desinteressarem por outras áreas. Isso já está acontecendo e pode não ser positivo para o Brasil”, afirmou o físico José Goldemberg, da Universidade de São Paulo. O país, afirma, deveria continuar buscando uma matriz energética mais limpa, investindo em biomassa e etanol, que gera um milhão de empregos. “Isso é mais do que a indústria do petróleo”, afirmou na conferência “Brasil em 2020: Ordem e Progresso?”, promovida pela revista britânica “The Economist”, em São Paulo. Talvez por isso ele tenha, ao final do debate, se definido como um pessimista em relação às vantagens trazidas pela indústria do petróleo.
Goldemberg não estava sozinho em sua defesa. David Zylbersztajn, da DZ Negócios com Energia, também preferiu se colocar sob o guarda-chuva do pessimismo ao projetar os possíveis “ganhos” da indústria petrolífera para o país. “Mesmo que as licitações da Petrobras sejam realizadas, nós só teremos petróleo daqui a dez ou 15 anos. Eu vejo um futuro negro porque eu acho que o mundo vai enxergar o petróleo de maneira muito diferente”, disse.
O otimismo ficou por conta da audiência e de José Miranda Formigli, gerente-executivo de exploração e produção da Petrobras, para quem mesmo que o óleo comece a jorrar em 15 anos ainda fará toda a diferença para o Brasil. “Apesar das projeções e da busca por energias alternativas, o petróleo ainda terá um peso muito grande na matriz mundial”, afirmou. Ele emendou, porém, que o país deve manter sua meta de desenvolver uma matriz verde. “O que nós devemos fazer é aproveitar essa onda que pode nos trazer um grande benefício, toda a riqueza que pode ser gerada a partir do petróleo”.
Como exemplo, Formigli citou a Noruega, país que aparece em primeiro lugar no recém-divulgado ranking de desenvolvimento humano. Os noruegueses deram nota 7,6 para seu dia-a-dia e o país sempre aparece entre os primeiros quando se fala de qualidade de vida e políticas verdes. E, notou Formigli, continua explorando gás e petróleo. “Por quê? Porque a Noruega sabe que o petróleo gera riqueza e conhecimento, que serão utilizados pelas gerações vindouras", afirmou.
Os ânimos continuaram arrefecidos quando se questionou a possibilidade de o país ter de lidar com um vazamento nas mesmas proporções do desastre do Golfo do México, em que um acidente em poço da BP atirou mais de 800 milhões de litros de óleo no mar. “O Brasil não está preparado para enfrentar um acidente com vazamento no pré-sal, mas ninguém está”, disse José Goldemberg. “Os engenheiros não gostam que isso seja dito, mas a verdade é que por mais seguras que as máquinas sejam, sempre é possível acontecer uma desgraça. E aqui pode ser grande porque algo como o pré-sal nunca foi feito”, afirmou.
Reforçando que a Petrobras busca a máxima segurança para a exploração, José Miranda Formigli fez questão de dizer que a existência do pré-sal não anula o trabalho feito até agora para promover outras fontes. “A estratégia da Petrobras não é inundar o mercado de petróleo para podermos prescindir de outras fontes. Estimamos que a matriz energética do Brasil continuará a ser composta de 46% de energias renováveis nos próximos anos”, afirmou.

Energia Nuclear


A adoção da energia nuclear como fonte alternativa de energia é uma realidade presente na vida de muitas pessoas. Esta fonte de energia possui tanto efeitos benéficos quanto maléficos, porém, em tempos de escassez energética e aquecimento global, o mundo não tem muitas escolhas.

Acidentes nucleares, como os ocorridos no Japão, deixaram toda a população mundial em alerta para esta forma de energia ainda desconhecida. Muitas pessoas, a partir daquele instante, fizeram manifestações contra o uso de energia nuclear alegando que ela causará outros acidentes mais graves, porém, elas não percebem que os combustíveis fósseis, além de poluir a atmosfera, não são renováveis e um dia acabarão.

Uma das grandes vantagens da energia nuclear é a capacidade de armazenamento energético, que é maior do que o das outras fontes, além da pequena área necessária para a construção de uma usina nuclear.

Portanto, o uso da energia nuclear é um passo necessário para a manutenção das reservas energéticas mundiais, porém, o cuidado com a segurança deve ser o mais rígido possível, pois a vida das pessoas está sempre acima de qualquer necessidade energética.

Bike elétrica da Ford

Ford apresenta bicicleta elétrica E-Bike Concept

21/09/2011 12:36 - Por Marcelo Brettas
Ford E-Bike Concept Foto: divulgação Ford E-Bike Concept
A Ford ainda não planeja abandonar a produção de veículos de quatro rodas, mas demonstra estar atenta aos novos conceitos e possibilidades de mobilidade urbana, em especial ao mercado de bicicletas e motos elétricas que deve atingir a cifra de 140 milhões de unidades vendidas no mundo dentro de cinco anos.

Com um quadro de perfil trapezoidal construído em alumínio e carbono o E-Bike pesa apenas 2,5 kg. As rodas de seis raios têm desenho em V e as baterias de lítio ficam escondidas no interior do quadro e são responsáveis por alimentar o pequeno motor instalado no cubo da roda dianteira, enquanto a transmissão final substitui a tradicional corrente por uma correia dentada de carbono. O modelo dispõe ainda de um sistema de reaproveitamento de energia (tanto dos freios quanto dos pedais) similar ao utilizado nos bólidos de Fórmula 1 que, segundo a marca, lhe garante uma autonomia de cerca de 85 km.

Mas, se a bateria acabar ela vira uma bicicleta convencional com câmbio Shimano Alfine de 11 marchas e manopla Shimano Rapidfire que continuará te levando a qualquer lugar, apenas com um pouco mais de esforço, é claro!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estimular cérebro com eletricidade acelera aprendizado, diz estudo

Estimular eletricamente o cérebro pode ajudar a aumentar a velocidade do aprendizado, segundo especialistas britânicos.
Cérebro é muito flexível e pode se reestruturar - Corbis Royalty Free
Corbis Royalty Free
Cérebro é muito flexível e pode se reestruturar
Eles dizem que aplicar uma corrente elétrica de baixa intensidade em uma parte específica do cérebro pode aumentar sua atividade, tornando o aprendizado mais fácil.
Os pesquisadores, da University of Oxford, na Inglatarra, estudaram cérebros de pacientes que sofreram derrames e de adultos saudáveis.
Os resultados da pesquisa foram apresentados durante o British Science Festival, na cidade inglesa de Bradford.
A equipe, liderada pela professora Heidi Johansen-Berg, usou uma tecnologia conhecida como ressonância magnética funcional para monitorar a atividade nos cérebros de pacientes que sofreram derrames enquanto tentavam recuperar sua capacidade motora, perdida como resultado da doença.
Uma das principais revelações do estudo foi a de que o cérebro é muito flexível e pode se reestruturar, desenvolvendo novas conexões e alocando tarefas para áreas diferentes quando ocorre algum problema ou quando uma tarefa nova é realizada.
Como parte do estudo, os especialistas também investigaram a possibilidade de usar estimulação elétrica não invasiva do cérebro para melhorar o processo de recuperação da capacidade motora.
Melhorias a curto prazo já haviam sido constatadas em pacientes que tinham sofrido derrames.
Mas um resultado inesperado foi verificado quando os mesmos estímulos foram feitos nos cérebros de adultos saudáveis: a velocidade de aprendizado desses indivíduos também aumentou consideravelmente.
Aumento de atividade
Para observar esse efeito, a equipe criou um experimento em que voluntários memorizavam uma sequência de botões para apertar, "como se aprendessem a tocar uma melodia no piano".
Enquanto faziam isso, recebiam, por meio de dois eletrodos colocados em pontos específicos de suas cabeças, estímulos por corrente transcraniana.
Uma corrente de intensidade muito pequena foi passada entre os eletrodos formando um arco que passava dentro do cérebro e, dependendo da direção da corrente, ela aumentava ou diminuía a atividade naquela parte do cérebro.
Johansen-Berg explicou que "um aumento na atividade das células do cérebro as torna mais suscetíveis ao tipo de mudança que ocorre durante o aprendizado".
Os resultados do experimento que envolvia apertar os botões em sequência demonstraram os efeitos positivos, em termos do aprendizado, de apenas dez minutos de estímulos ao cérebro, em comparação a um experimento "placebo" no qual não houve estímulo elétrico.
"Os estímulos não melhoraram o desempenho máximo do participante, mas a velocidade com a qual ele alcançava seu ponto de desempenho máximo foi aumentada significativamente", disse Johansen-Berg.
Direcionar o estímulo à área do cérebro que controla a atividade motora permite que tarefas envolvendo movimentos sejam aprendidas mais rápido, e os pesquisadores acreditam que a técnica possa ser usada para auxiliar o treinamento de atletas.
Os experimentos demonstram explicitamente que estimular o córtex motor do cérebro pode aumentar a velocidade do aprendizado de funções motoras.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o mesmo método possa ser aplicado a outras partes do cérebro para melhorar o aprendizado na educação, simplesmente posicionando-se os eletrodos em locais diferentes de forma que a corrente possa ser direcionada à área correta.
Em função da relativa simplicidade, baixo custo (cerca de US$ 3 mil por unidade) e portabilidade da tecnologia, a equipe acha possível que - após mais pesquisas - aparelhos sejam criados especificamente para uso em casa.
No futuro, Johansen-Berg e sua equipe pretendem investigar as possibilidades de se aumentar o efeito da técnica por meio de estímulos diários durante períodos de algumas semanas ou meses.
No tratamento de pacientes que sofreram derrames, a técnica poderia ser usada em associação com tratamentos atuais de fisioterapia para melhorar o quadro geral de a recuperação dos pacientes, que tende a variar bastante. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Eletricista chinês se arrisca para consertar cabo de alta tensão nas alturas

Um eletricista da companhia elétrica da província de Shandong, na China, realizou um conserto em uma linha de ultra-alta voltagem em funcionamento.
Com o apoio de outros cinco colegas em terra, o homem escalou a enorme torre para substituir uma braçadeira danificada.
Durante pouco mais de meia hora, o especialista ficou pendurado nas linhas que fornecem cerca de 10% da energia consumida por mais de 90 milhões de pessoas.
Para a operação, que se acredita ter sido a primeira do tipo no mundo, os eletricistas treinaram duas semanas.
A empresa preferiu realizar a operação manualmente do que enviar robôs, que ainda não são considerados suficientemente seguros. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um novo gargalo em SC

Eletricidade
Seg, 11 de Abril de 2011 08:11
Abastecimento de energia é mais uma preocupação para os empresários

Sinais de alerta por causa de atrasos em obras do sistema elétrico estão acesos em cidades que são alvo de grandes empreendimentos no Estado.

Depois de pagarem uma conta alta de impostos e de perderem competitividade com o câmbio desfavorável e uma infraestrutura deficitária, os empresários de Santa Catarina têm um novo gargalo que devem enfrentar: o abastecimento de energia elétrica. A fonte do problema não está na falta de planejamento ou de recursos para investimentos da Celesc.

Alguns investimentos da iniciativa privada foram desacelerados, outros começaram sem a força total. E há quem tenha dúvidas se conseguirá manter os prazos inicialmente planejados para começar a trabalhar no Estado. Apenas uma das empresas prejudicadas deixará de faturar pelo menos R$ 25 milhões porque não terá a ligação de energia elétrica feita no prazo inicialmente proposto.

Diretores e técnicos da estatal afirmam que o atraso na conclusão de obras fundamentais para a indústria, responsável por 44,7% do consumo de energia elétrica no Estado em 2010, se resumem a dois fatores – com pesos diferentes em cada situação: embargos das obras em andamento motivados por questões ambientais ou por divergências envolvendo desapropriações e excesso de chuvas registrado em algumas cidades catarinenses no último ano.

Quatro grandes investimentos em SC esperam por conclusões de obras para começarem a operar a pleno vapor. A Alliance One, uma das principais fornecedoras globais de fumo, está trabalhando apenas no turno noturno, das 22 horas às 6 horas, em Araranguá, para evitar os horários de maior consumo de energia na região. A empresa espera pela conclusão de obras no Sul do Estado para começar a operar com o segundo turno.

Em Curitibanos, a Berneck, uma das grandes produtoras de painéis e produtos de madeira do país, desacelerou as obras da unidade que vai empregar 250 funcionários diretamente, na primeira fase, por causa de atrasos em uma linha de transmissão a partir de Lages.

No Alto Vale, a nova unidade da Votorantim Cimentos, que já foi concluída, aguarda a finalização das obras de uma linha de transmissão para começar a funcionar. Na região Norte do Estado, o Porto de Itapoá adiou o início das operações por atrasos nas obras de acesso ao terminal e no abastecimento de energia elétrica.

“O importante é que todo problema está encaminhado, mas nem toda solução depende exclusivamente da Celesc”, pondera Cleverson Siewert, diretor técnico da Celesc Distribuição.
Fonte: A Notícia

Tarifa de energia cairá 25% com renovação de concessões das usinas

Eletricidade
Qui, 22 de Setembro de 2011 08:54
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já prevê redução em torno de 25% para as tarifas de hidrelétricas, cujas concessões estão terminando em 2015. Com isso, o preço do megawatt-hora (MWh) da energia produzida por essas usinas deverá cair para R$ 70 a R$ 75, uma média atualizada pelo IPCA das tarifas obtidas nos leilões dos três últimos grandes empreendimentos hidrelétricos - Santo Antônio, Jirau e Belo Monte.

Além disso, os reajustes anuais pelo IPCA podem ser substituídos por revisões tarifárias a cada quatro ou cinco anos, em um esforço para desindexar a economia brasileira.

Quem defende essa tese é Edvaldo Alves de Santana, decano na diretoria colegiada da Aneel, ressalvando que não fala em nome da agência. Para o mercado, no entanto, trata-se de uma importante sinalização, dada a afinidade de Santana com a presidente Dilma Rousseff, responsável por sua indicação, quando ainda era ministra da Casa Civil.

Tudo indica que as concessões serão renovadas, mas com redução de tarifas, segundo Santana. Ele afirma que "poucas usinas" ainda não foram totalmente amortizadas. Uma é a hidrelétrica de Xingó, no rio São Francisco, cuja concessão pertence à Chesf. O recado do diretor é claro: empresas como a estatal paulista Cesp, que diz ter R$ 4 bilhões em investimentos não amortizados nas usinas com concessões expirando em 2015, têm pouca chance de sucesso se insistirem nisso. "A Aneel tem informações sobre os ativos de todas as concessões", avisa Santana.

De acordo com ele, o custo contábil das usinas amortizadas é muito pequeno e poderia baixar drasticamente as tarifas. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) calcula em R$ 91 por MWh o preço médio das 112 hidrelétricas com concessões vencendo em 2015. Elas somam mais de 18 mil MW em capacidade instalada, quase 20% do parque gerador brasileiro.

Para a entidade, caso a amortização dos investimentos seja descontada, a tarifa pode cair para a faixa de R$ 20 por MWh. A Fiesp defende a relicitação das hidrelétricas no final das concessões.

Santana diz que o custo contábil de reservatórios como o de Furnas pode chegar perto de R$ 30 por MWh, ainda acima do valor estimado pela Fiesp, mas acha um erro baixar as tarifas para esse patamar. "Isso pode estimular demais o consumo", afirma. "E não se pode incentivar o consumo de algo que, quando é novo, vai ficar muito mais caro".

Para o diretor, é preciso encontrar a "calibragem" adequada entre o custo muito baixo de operação das usinas já amortizadas e o preço mais alto da geração nova, sem "cair na tentação" de reduzir tanto as tarifas. Por isso, recomenda que se tome como referência o "custo marginal de expansão", jargão técnico para designar o preço da energia nova que precisa ser acrescentada ao sistema para atender à demanda crescente.

No entanto, em vez de levar em consideração o custo de empreendimentos mais caros, Santana sugere ao governo basear-se na média das tarifas obtidas nos leilões de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte, que tiveram forte deságio em relação à tarifa máxima na licitação. Com a provável renovação das concessões, o governo pode forçar a queda de tarifas, mas sem provocar desequilíbrios, diz.

Santana destaca ainda a possibilidade de tirar o reajuste anual dos contratos. Desde o primeiro leilão de energia pelo novo modelo do setor elétrico, em 2005, o governo trocou o IGP-M pelo IPCA. A tentativa era minimizar os efeitos de variações fortes da taxa de câmbio nas tarifas das geradoras. "Agora, já estamos maduros o suficiente para aceitar uma atualização das tarifas a cada quatro anos e compartilhar um pouco o risco."

Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner | De Brasília

Itaipu implanta novo sistema de proteção das linhas de transmissão até Furnas

Eletricidade
Seg, 26 de Setembro de 2011 07:11
A Diretoria Técnica da Itaipu começou na última quarta-feira (21) a instalação do novo sistema de proteção das linhas de transmissão que levam a energia produzida na usina até a subestação de Furnas. Os equipamentos atuais, com tecnologia estática, serão substituídos por digitais, considerados mais seguros e confiáveis. A previsão é que o trabalho seja concluído até o final do primeiro semestre de 2012.

A modernização dos equipamentos começou a ser discutida ainda em 2005. De acordo com o engenheiro José Chiaradia Siqueira, da Divisão de Engenharia Eletromecânica (ENEE.DT), o atual sistema é antigo, com mais de 25 anos, e defasado tecnologicamente. Além disso, o fabricante original deixou de produzir o equipamento – só o faz por encomenda –, o que dificulta a aquisição de peças de reposição.

O processo de licitação internacional para troca do sistema foi lançado em 2006 e vencido pela empresa ABB, com sedes na Suécia e na Suíça. A ordem de serviço foi assinada em 28 de janeiro de 2008. O contrato, no valor de R$ 3,4 milhões, prevê a elaboração dos projetos, a fabricação e, finalmente, a instalação dos painéis de proteção – que começou nesta semana.

Os novos equipamentos, chamados de Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IED, na sigla em inglês), são microprocessados, capazes de executar funções de proteção, automação, comunicação e controle. “Ele é mais seguro porque foi submetido a ensaios de modelo em simuladores de tempo real para prever seu comportamento no sistema elétrico de Itaipu e validar seus ajustes antes de sua entrada em operação”, disse Chiaradia.

“Nestes ensaios, são previstas várias condições de operação e perturbações no sistema elétrico para obter um ajuste adequado e comprovar o desempenho do IED na proteção das linhas de transmissão”, acrescentou.

Segundo ele, o novo equipamento “permitirá, por exemplo, implementar lógicas de controle e proteção que o equipamento atual não permite e que poderão evitar interrupções no fornecimento de energia”.


Como é feito
No total, são oito linhas de transmissão até a subestação de Furnas, com extensão entre oito e onze quilômetros, além outras duas linhas seccionadas, para atender a Administração Nacional de Eletricidade (Ande), a concessionária de energia do Paraguai. De Furnas, a energia produzida na Itaipu é interligada ao sistema elétrico brasileiro.

Segundo o engenheiro, a troca do sistema de proteção será feita linha por linha, com duas frentes de trabalho simultâneas: uma no terminal de Itaipu, na subestação isolada a gás (cota 128), e outra em Furnas. Para não haver prejuízo no fornecimento de energia, somente após a conclusão do serviço em uma linha, começará a instalação em outra, sempre com a autorização do Operador Nacional do Sistema (ONS).

12 dias para cada linha
Para cada linha, estão previstos aproximadamente 12 dias de trabalho, mobilizando de 15 a 20 profissionais. Tempo suficiente para desligar os equipamentos nos quatro painéis (dois na Itaipu e dois em Furnas), remover a fiação (mais de mil fios, no total), instalar os novos equipamentos e religar todos os fios (acrescentando um novo conjunto de fibra óptica). No final, o sistema será testado antes de entrar em operação.

“O ONS avalia a condição operacional do sistema elétrico brasileiro para decidir se é possível fazer o trabalho no período programado, baseando-se nas previsões de carga do sistema elétrico, condições climáticas e meteorológicas, ou ainda na previsão de vazões e gestão de reservatórios”, completou Chiaradia.

Fonte:H2Foz

'Gatos' geram prejuízo de mais de R$ 400 mi para Eletrobras Amazonas

Eletricidade
Qua, 28 de Setembro de 2011 07:57
DE MANAUS - A Eletrobras Amazonas Energia anunciou que deixou de faturar R$ 426 milhões em Manaus em 2010 por causa de desvios, fraudes nos medidores e ligações clandestinas em sua rede.

Os desvios que utilizam os chamados "gatos" equivalem a 30% de toda a energia distribuída pela companhia na capital do Estado.

As ligações clandestinas são feitas por cerca de mil empresas, entre lojas, indústrias, fazendas e até órgãos de serviços públicos, segundo a Eletrobras Amazonas.

Tramitam na Justiça 1.830 ações de cobrança contra pessoas físicas e outras 454 contra pessoas jurídicas, segundo a companhia.

Calcula-se que 83% da energia ofertada é gerada a partir do gás natural extraído da província petrolífera de Urucu.

O diretor de Geração, Transmissão e Operações da empresa, Tarcísio Estefano Rosa, afirma que os "gatos" trazem prejuízos tanto para a Eletrobras Amazonas como para quem paga a conta.

Associadas ao crescimento desordenado da cidade e à falta de fiscalização, as ligações clandestinas causam perdas da qualidade do serviço, diz Rosa. "Tem muita gente extraindo energia [de graça] e o outro lado [está] pagando a conta."

Rosa diz que a empresa implantará redes que impedem a ligação clandestina e fará uma campanha de conscientização.

"Recentemente, um eletricista foi ameaçado por bandidos com arma de fogo ao tentar desligar o 'gato'".

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Trabalho em rede de transmissão 500 kV


Energia a preço JUSTO

A Eletricidade Moderna Apoia esta idéia!!!!!
Olá Galera!!! Venho hoje propôr a todos vocês uma mobilização para redução de energia elétrica, basta acessar o site “Energia a Preço Justo” e aderir ao programa. Estou postando aqui na Eletricidade Moderna alguns detalhes deste movimento que está tendo como “Líder” o Presidente da FIESP, o Sr. Paulo Skaf.

Gostaria que assistissem estes vídeos que posto anexo neste post.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eletricidade é responsável por 10% do valor

     Uma parcela de 10% do valor mensal pago de condomínio vem da conta de energia elétrica. O percentual pode parecer pequeno, mas é um valor fácil de ser reduzido com pequenas mudanças no edifício e na rotina dos moradores.

A primeira coisa é dividir o trabalho em duas frentes: conscientização dos moradores e troca de equipamentos.

Distribuir circulares nas unidades e colocar alertas em murais pedindo que os moradores desliguem as luzes quando saírem dos locais de uso comum já pode reduzir a conta.

"É sempre importante explicar para o morador que a redução vai impactar no valor do condomínio", explica Rosely Schwartz, especialista em administração de condomínios.
Com hábitos melhores de consumo, resta apenas a troca de equipamentos.
"Se focarmos nossos esforços de economia em iluminação de área comum e elevador, já cuidamos dos responsáveis por 70% do consumo", considera Luiz Henrique Ferreira, diretor da consultoria de construções sustentáveis Inovatech.
Medidas
No caso da iluminação, substituir as lâmpadas por modelos econômicos é o primeiro passo.
Adotar sensores de presença para áreas em que é comum o entra-e-sai, como hall dos andares, é uma boa saída também. Em áreas com ciclo menor que 15 minutos, a solução não vale a pena.

"A durabilidade das lâmpadas fluorescentes depende do número de vezes que elas são acesas", afirma Ferreira.

Para a garagem, as lâmpadas podem ter dimerizador --que permite a redução de luminosidade durante a madrugada, por exemplo.
O desligamento de um dos elevadores durante a noite também é uma boa saída. Entre 22h30 e 5h, o condomínio pode manter apenas o elevador de serviços, mas isso terá de ser aprovado em assembleia, por voto da maioria dos presentes.
Com informação Folha

Pra Não Faltar Luz


Eletricidade sem fio começa a sair do papel

Quem nunca passou pelo inconveniente de precisar usar um equipamento eletrônico e não poder porque a bateria acabou e o carregador não está à mão, ou não existe nenhuma tomada por perto? Não seria ótimo se fosse possível dispensar os fios na hora de ligar o aparelho ou mantê-lo conectado à rede elétrica?

Se você acha que a ideia é coisa de filme de ficção científica, saiba que a tecnologia de eletricidade sem fio existe e, apesar de incipiente, está avançando. Hoje já é possível recarregar o celular, o iPod e outros equipamentos eletrônicos sem ter de ligá-los à tomada ou ao computador. Transformar a bancada da cozinha ou a mesa do escritório em uma grande tomada, à qual bastará sobrepor um dispositivo eletrônico - um liquidificador ou uma cafeteira, por exemplo - é só uma questão de tempo.

Entraves
A padronização do sistema de eletricidade sem fio, um passo essencial para sua adoção em larga escala, está em curso por meio do Wireless Power Consortium, que reúne 21 empresas. Entre os integrantes da iniciativa estão Research In Motion (RIM), a fabricante do celular BlackBerry, e a Energizer, dona das pilhas de mesmo nome. Outras companhias, como Texas Instruments, Intel e RCA pesquisam meios para tonar esses cenários em realidade.

As companhias americanas Pure Energy e Powermat já vendem dispositivos que ainda não dispensam totalmente os fios, mas indicam essa tendência. Os produtos estão disponíveis em redes de varejo nos Estados Unidos e na Europa a preços que variam entre US$ 29,99 e US$ 99,99, dependendo do tipo e do modelo de aparelho que será carregado.

Em linhas gerais, trata-se de uma espécie de adaptador que é colocado na parte externa de um celular ou iPod, por exemplo. Esse plug permite que os aparelhos sejam recarregados quando colocados em cima de uma base que vem junto com o kit. Essa base precisa estar conectada à energia elétrica.

Para dar o passo seguinte e eliminar o adaptador, a Pure Energy e a Powermat vêm trabalhando com os fabricantes de eletrônicos para embutir a tecnologia nas baterias ou dentro dos dispositivos. Em setembro do ano passado, a Dell lançou o notebook Latitude Z, que vem com uma base para recarga sem fio. O modelo custa entre US$ 2 mil e US$ 2,4 mil no site da empresa nos EUA.

Segundo Kevin Kruse, vice-presidente global de vendas da Powermat, a empresa já tem acordo com a RIM, e conversa com outros fabricantes para que eles também integrem a eletricidade sem fio a seus produtos. O Brasil está nos planos da companhia, diz o executivo, sem adiantar os detalhes da operação.

Avanços
O estágio considerado ideal, no entanto, é permitir que a transmissão seja feita inteiramente pelo ar, sem a necessidade de adaptadores ou bases de contato. Várias companhias estão investindo nesse tipo de pesquisa. Em 2008, a Intel apresentou um protótipo que fez uma lâmpada de 60 watts acender a uma distância de alguns metros da fonte de energia. Em sua palestra na Consumer Electronics Show (CES), realizada em Las Vegas na semana passada, o executivo-chefe da companhia, Paul Otellini, afirmou que as pesquisas prosseguem para ampliar a distância.

Ainda na CES, a RCA - mais conhecida por seus sistemas de áudio - apresentou um produto sob o mesmo conceito, com a diferença de que a energia não vem da rede elétrica, e sim do sinal emitido pelos pontos de acesso à internet sem fio (WiFi).

Batizada de Airnergy, a criação da RCA funciona como uma bateria externa que pode ser conectada a diversos dispositivos. A previsão é de que o produto chegue ao mercado no meio do ano, a US$ 40.

O que vem por aí
Ainda no primeiro trimestre, outro anúncio pode movimentar o mercado. A fabricante de chips Texas Instruments planeja lançar um kit de desenvolvimento que permitirá a pessoas e empresas de todo o mundo criar produtos que dispensam os fios na conexão à rede elétrica. O kit custará US$ 295. No estande da empresa na CES, chamava a atenção um liquidificador em cima de uma bancada. Sem nenhum fio, o aparelho parecia mais uma peça de demonstração. Bastava apertar qualquer botão, no entanto, para o equipamento entrar em funcionamento. O aparelho podia ser deslocado para qualquer posição dentro de um raio de um metro quadrado, sem parar de funcionar.

A corrida pela eletricidade sem fio é estimulada pela disseminação dos aparelhos portáteis, que tem obrigado empresas de vários setores a criar baterias com autonomia cada vez maior. O princípio que norteia a tecnologia, porém, é muito mais antigo. No século XIX, o engenheiro elétrico Nicola Tesla já fazia demonstrações primitivas relacionadas à eletricidade sem fio. Apesar do esforço, as pesquisas acabaram abandonadas porque seu desenvolvimento foi considerado caro demais. Séculos e pesquisas depois, o conceito começa a sair do papel.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

NR 17 – Ergonomia

          As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas e painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização, operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a. Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c. Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.
 
              Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

          Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.


        A medição dos níveis de iluminação deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se um luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.  

ANIMAÇÃO COM A TURMA DO NAPO SOBRE ERGONOMIA NR-17
      


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Google usa sozinho 0,01% da eletricidade mundial



Mais um superlativo para o histórico do Google. A companhia, considerada uma das gigantes da internet mundial, também tem um apetite voraz no que diz respeito a consumo de energia elétrica. Pelos cálculos de Jonathan Koomey, professor da Universidade Stanford, o Google consome sozinho 0,01% de toda a eletricidade disponível em escala mundial.
Logo original da Google (Foto: Divulgação)Logo original da Google (Foto: Divulgação)
O número vale para o ano de 2010 e foi encomendado pelo jornal “New York Times”, que bancou a pesquisa de Koomey. Segundo o acadêmico, os servidores — basicamente, computadores que armazenam e dão acesso às páginas e arquivos da internet — respondem atualmente por 1% do consumo mundial de energia elétrica.

Colocando em outras palavras, é como se a própria internet utilizasse 1,5% da eletricidade disponível no mundo, tendo em vista que a rede depende dessa estrutura para existir.

Reza a lenda que o Google possui 900 mil servidores em seus datacenters espalhados pelo mundo. O sistema de gerenciamento das máquinas, em muitas localidades, foi desenhado pela própria empresa para tirar proveito máximo da energia. Afinal, são esses servidores que mantêm serviços importantes, como Gmail e Google Docs (ou YouTube e Orkut, dependendo das suas prioridades na vida) no ar.

A agência americana para meio-ambiente havia projetado em 2007 que o consumo de energia por datacenters dobraria durante o período de 2005 a 2010. Com a recessão dos Estados Unidos, a projeção foi por água abaixo: o crescimento foi de 36% naquele país e de 56% no mundo.

Agora imagine a conta de luz do Google no fim do mês. Qualquer que seja o valor, ainda está valendo à pena, pois o gigante da internet continua bastante lucrativo

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Uso do Multímetro - O melhor Amigo do Eletricista -


Um multímetro digital tem a facilidade de mostrar diretamente em seu display de cristal líquido o valor numérico da grandeza que está sendo medida, o valor é mostrado diretamente por isso não é preciso fazer multiplicações como acontece ao utilizar multímetros analógicos.




Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, os três tipos de medidas mais comuns são:



- Medir tensão elétrica (medida do nível de tensão elétrica medida em volts, cujos símbolos podem ser ACV se a tensão for alternada, DCV se a tensão for contínua).



- Medir a intensidade de corrente elétrica (medida em ampère cujo símbolo é A (em maiúsculo)).



- Medir resistência elétrica (medida em Ohms, cujo símbolo é a letra Omega).



Além destas medidas, um multímetro digital pode ter escalas para outras medidas específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (que é a escala indicada pelo símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade, e outros tipos de medidas.



Nos multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por ela, independente da grandeza, uma indicação de valores encontrados na prática para estas escalas pode ser vista a seguir:



Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.



Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.



Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.



Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m, 200m, 2, 10.



Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10.



A seleção entre as escalas geralmente é feita através de uma chave rotativa, mas também existem multímetros em que a seleção da grandeza a ser medida deve ser feita através de chaves de pressão, também existem multímetros que não tem nenhuma chave, neste caso será um multímetro digital de auto-range, ou seja, ele mesmo seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente.



Também podem ser encontrados multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma escala para corrente e uma escala para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele não é preciso procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de uma grandeza, apenas selecionar a seção da grandeza que será feita a medida.



Na utilização de multímetros em geral, principalmente em multímetros digitas, o mais importante ao usar um multímetro digital é saber selecionar a seção correta e a escala correta para o tipo da medição a ser feita.



Veja a seguir algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas dos multímetros:



Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou apenas um V (em maiúsculo) com duas linhas sobre ele, uma linha tracejada e a outra linha continua).



Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre ele).



Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A (em maiúsculo) com duas linhas sobre ele, uma linha tracejada e uma linha continua).



Corrente alternada = ACA (ou um A (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre ele).



Resistência = Ohms, cujo símbolo é a letra Omega do alfabeto grego.



Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo com o ponto a ser medido, se a intenção for a de medir o nível de tensão aplicada sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada um dos terminais da lâmpada, este é um exemplo de uma medição em paralelo.



Para medirmos a intensidade de uma determinada corrente com um multímetro digital, devemos colocar o multímetro em série com o ponto a ser medido.



Se a intenção é medir a intensidade de corrente que circula por uma lâmpada devemos desligar um lado da lâmpada, encostar-se a este ponto uma ponta de prova e a outra ponta de prova deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada, este é um procedimento de uma ligação em série.



É interessante deixar claro, que a grande maioria dos multímetros digitais só medem corrente contínua, por isso não devem ser utilizados para se medir intensidade de corrente alternada fornecida pela rede elétrica.



A corrente contínua é encontrada em baterias, dínamos, pilhas e nos conversores de tensão de corrente alternada em tensão e corrente continua, que são as fontes de alimentação.



Para executar a medida de resistência deve-se desligar todos os pontos da peça a ser medida e encostarmos uma ponta de prova em cada terminal da peça, se for o caso de medir a resistência de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada.



Todos os tipos de medidas devem ser feitas com critério e em nenhuma hipótese devem ser encostadas as mãos ou qualquer parte do corpo em nenhuma ponta de prova ou parte metálica durante a medida, caso isto venha a acontecer, o risco de levar um choque é grande além de eletricamente ter uma leitura errada, o interessante para quem não tem prática é treinar bastante manipulando as pontas antes de começar a medir qualquer coisa que encontre.



É importante observar e estar atendo para o fato de que a grande maioria dos multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova.



Geralmente, apenas um borne é comum, os outros bornes servem para medição de tensão, resistência e corrente, observe a indicação dos bornes que sempre mostram para qual grandeza ou escala ele pode ser usado, tenha em mente os parâmetros a seguir:



O borne comum, normalmente é indicado por COM, e é onde deve estar sempre ligada a ponta de prova preta.



O borne indicado por V/Ohms/mA é onde deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência e corrente na ordem de miliamperes.



Borne indicado por A é onde deve estar a ponta de prova vermelha para a medição de corrente continua ou alternada, lembre-se que a grande maioria dos multímetros digitais não mede corrente alternada, é altamente recomendável que seja verificada a existência de uma escala no instrumento antes de fazer a medição da intensidade de corrente alternada.



O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de corrente contínua mais intensa, geralmente o máximo é de até 10A, neste caso a indicação no borne seria 10A ou 10 ADC.



Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta) de transistores normalmente eles têm conectores específicos para esta finalidade.



Estes conectores estão indicados no painel do instrumento, e é bom lembrar que os capacitores devem ser sempre descarregados antes de fazer qualquer medição.



Para descarregar capacitores coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave de fenda, e se o capacitor tiver mais de um terminal positivo, os terminais deverão ser colocados em curto com o terra um a um.



Os multímetros digitais normalmente mostram uma indicação de que a bateria está se esgotando, isto normalmente é feito através de um símbolo de bateria que aparece continuamente ou que fica piscando no display.



Quando o símbolo de bateria estiver piscando troque a bateria, pois os multímetros digitais com bateria fraca costumam apresentar uma grande margem de erro em suas leituras.



Caso uma leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está fixa e na verdade é a bateria do multímetro que está fraca.



A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento, se vão vai utilizar deixe desligado o multímetro.



A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio), isto quer dizer que ele é capaz de medir grandezas de até 3 números completos mais meio número.



Imagine que você deseja medir uma tensão de 1000V na escala de 1500V, a leitura que aparecerá no display será de 1000, ou seja:



- Primeiro número = 1, este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro valor maior que 1.



- Segundo número = 0, este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



- Terceiro número = 0, este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



- Quarto número = 0, este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.



Um multímetro de 3 ½ dígitos ao ser ligado aparece no display apenas três dígitos, é assim mesmo caso esteja ligado em uma escala de tensão ou de corrente, e nas escalas de medida de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do display.





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Você conhece o “Programa Casa Segura”?

Você conhece o “Programa Casa Segura”?

O Programa Casa Segura é uma iniciativa que reúne algumas empresas que preocupam-se com o seu bem estar e de sua família. É isso mesmo!!!!
Sabemos que a eletricidade nos cerca, basta você olhar ao seu redor que você notará que ela está em todo lugar trasendo a você diversos benefícios e comodidades, não é mesmo?

Será que estamos atentos aos riscos que a eletricidade nos sujeita?

É por este motivo que apresento a vocês o “Programa Casa Segura”. Baseado nas normas que regem as instalações elétricas que nos acompanha no dia a dia, este programa irá mostrar-lhe os riscos e as prevenções cabíveis a diversas situações.

Assista este vídeo e veja este excelente trabalho:




""Nada é mais importante do que a vida. Mas em muitos casos as pessoas só se dão conta disso quando o pior acontece…
Com eletricidade não se brinca! Estamos sujeitos a levar choques elétricos ou causar acidentes devido ao mau uso da energia elétrica.""

Tipos de Manutenção

Conforme apresentado anteriormente, o processo evolutivo da manutenção foi caracterizado por etapas na busca de melhores desempenhos e, como consequência, maior eficiência com a redução de custo. Essa evolução dividiu a manutenção de forma conceitual, refletindo nas estratégias formuladas nos equipamentos, constituindo os sistemas de manutenções estabelecidos para cada planta industrial.
Podemos dividir os sistemas de manutenção em:


▪▪ Manutenção corretiva.
▪▪ Manutenção preventiva.
▪▪ Manutenção preditiva.

Manutenção Corretiva



A manutenção corretiva é a modalidade mais antiga de manutenção. Surgiu nos meados do século XIX durante a revolução industrial. É aquela de atendimento imediato, ou seja, esse tipo de manutenção significa restaurar ou corrigir o funcionamento da máquina. Para esse tipo de manutenção, o manutentor deverá estar capacitado a:
▪▪ Localizar, mediante um plano de trabalho, possíveis defeitos em máquinas, instalações ou equipamentos.
▪▪ Desmontar, total ou parcialmente, os equipamentos, utilizando técnicas que assegurem uma montagem correta
▪▪ Avaliar a necessidade de substituição de peças e executar esta tarefa adequadamente.

▪▪ Recuperar peças, caso necessário.
▪▪ Lubrificar e ajustar peças e componentes
▪▪ Ter pleno conhecimento do funcionamento das máquinas e componentes para executar testes após a montagem

Podemos considerar que existem dois tipos de manutenção corretiva: a não planejada e a planejada.

A manutenção corretiva não planejada normalmente implica em altos custos, pois a quebra inesperada pode gerar perdas de produção e deficiência na qualidade do produto.

A manutenção corretiva planejada ocorre quando percebemos que o equipamento não está trabalhando como deveria. Ela é mais barata, rápida e mais segura que a manutenção corretiva não planejada. Mesmo quando a gerência decidir deixar o equipamento funcionar até quebrar, pode-se considerar a manutenção corretiva planejada, assim, providenciando as peças necessárias para substituição.

Manutenção Preventiva


O termo manutenção preventiva é muito abrangente e deve significar um conjunto de ações que visam prevenir a quebra.

A manutenção preventiva obedece a um padrão esquematizado, que estabelece paradas periódicas com finalidade de permitir a substituição das peças desgastadas por peças novas, assegurando assim o perfeito funcionamento das máquinas por um período pré determinado. Para que isso ocorra, é necessário que haja o controle de todas as máquinas, por meio de um histórico arquivado com dados de peças e equipamentos fornecidos pelos fabricantes, para que assim possa ser realizado um planejamento das verificações e substituições necessárias.

Manutenção Preditiva


É aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas, com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes, das máquinas, equipamentos e as condições para que esse tempo de vida útil seja bem aproveitado.


Manutenção preditiva: É o tipo de manutenção que apresenta os melhores resultados.